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13/04/2006 - 06h46
O otimismo do empresário brasileiro
 
 

A Serasa ouviu 960 empresas de diferentes setores em todo o país. Desse total, 65% estão convencidas de que o faturamento de suas empresas deve aumentar em relação a 2005.

O empresariado brasileiro está otimista tanto em relação aos próprios negócios quanto às perspectivas para a economia neste e no próximo ano.

É o que aponta a pesquisa inédita de perspectiva empresarial feita pela Serasa entre 06 e 15 de março, com executivos de todo o país (presidentes, diretores e economistas chefes). O objetivo é identificar as principais tendências da economia a partir do levantamento das perspectivas dos empresários, indo além da confiança desses agentes.

A nova pesquisa da Serasa, que há 37 anos tem participação expressiva na evolução econômico-financeira do Brasil, começou a ser desenvolvida em 2005 e apresentou um grande grau de assertividade em suas edições experimentais. A divulgação será trimestral. Trata-se de um levantamento estatístico com uma amostra de 960 empresas representativas dos setores da indústria, comércio, serviços e instituições financeiras, dos portes pequeno, médio e grande e das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

A pesquisa divulga informações qualitativas e quantitativas sobre variáveis que captam as perspectivas das empresas sobre as condições macroeconômicas do país (PIB, taxa de juros e taxa de câmbio), os indicadores de emprego e renda (taxa de desemprego e renda média da população), a inadimplência e oferta de crédito geral (grau de inadimplência da população, inadimplência no seu negócio, oferta de crédito na visão da indústria, comércio e serviço e oferta de crédito para pessoa física (PF) e pessoa Jurídica (PJ) na visão das instituições financeiras), os indicadores do negócio de cada empresa (faturamento, preço dos insumos) e as modalidades de pagamento (à vista e a prazo).

Os resultados retratam a percepção das empresas sobre o ambiente econômico e podem antecipar eventos que de fato ocorrerão na economia. Os resultados quantitativos foram obtidos a partir da média ponderada das respostas de cada empresa enquanto que os resultados qualitativos consideram a maior proporção das respostas possíveis (crescimento, estabilidade e queda).

Veja os resultados nos 5 blocos da pesquisa:

1. Bloco: Indicadores macroeconômicos (PIB, taxa de câmbio do dólar e Selic)

Para a maior parte das empresas (49%), o PIB deverá crescer em 2006 e também em 2007, com parcela maior nesta condição (52%). Os mais otimistas estão entre os segmentos de médio e grande portes, com destaque para as instituições financeiras.

A análise por região aponta que as regiões Norte e Centro-Oeste são as menos otimistas para o próximo ano. As praças de Minas Gerais e Espírito Santo aguardam 2007 com menor entusiasmo.

A expectativa para a taxa de câmbio do dólar é de estabilidade no final do 1º semestre, porém, prevêem recuperação da correção cambial (desvalorização do real) até o final do ano.

A região Centro-Oeste e o Rio de Janeiro são os destaques com elevada perspectiva de evolução do dólar no segundo semestre e final do ano.

O setor indústria, as regiões Nordeste e Sudeste dividem-se entre estabilidade e crescimento. São Paulo Interior, Grande São Paulo e Espírito Santo, por sua vez, aguardam estabilidade até o final do ano.

A percepção de queda na taxa de juros é compartilhada por todos os segmentos, e a expectativa é que isso ocorra mais fortemente no final do 1º semestre.

As instituições financeiras e as empresas de grande porte mostram-se mais otimistas e apostam mais nesta tendência do que os demais segmentos.

O pequeno porte, o comércio, a região Norte, Sul, São Paulo Interior e Espírito Santo apostam um pouco menos nesta perspectiva que os demais segmentos.

2º Bloco: Indicadores de emprego e renda

Observa-se ligeira predominância de expectativa de crescimento, para 37% dos entrevistados, da taxa de desemprego no final do 1º semestre e queda, para 38%, da taxa de desemprego até o final do ano.

Os mais otimistas estão entre os segmentos de médio porte, instituições financeiras, São Paulo Interior e Minas Gerais.

Os menos otimistas são as empresas do comércio, as regiões Centro-Oeste, Sul. A maior parte dos segmentos analisados, 47%, estão fortemente alinhados com a estabilidade da renda do brasileiro, tanto para o 1º semestre quanto para o ano.

As instituições financeiras e o Rio de Janeiro apostam em crescimento da renda mais para o final do ano.

Os empresários menos otimistas são os das regiões Centro-Oeste e Sul.

Em sentido oposto estão os da região Sudeste.

3º Bloco: Inadimplência e oferta de crédito geral

A maioria dos empresários, 56%, esperam crescimento da inadimplência do brasileiro no semestre e no ano, 53%. A percepção é mais acentuada no comércio e nas instituições financeiras (60% apostam em alta no semestre e 63% no ano) e na região Centro-Oeste (68% e 59%).

A Grande São Paulo (45%, 41%) e a região Norte (50% e 45%) apostam menos na inadimplência. Ao contrário, estão a região Centro-Oeste (68% e 59%) e o interior de São Paulo (59% em ambos períodos analisados).

Porém, quando perguntados sobre a inadimplência no seu próprio negócio a maioria, 57%, acredita em estabilidade.

Apostam mais na estabilidade da inadimplência no final do ano, o setor de serviços, 66%, as empresas de grande porte, 62%, a região Sudeste, a Grande São Paulo,70%, e Rio de Janeiro, 63%, Minas Gerais e Espírito Santo.

Os menos otimistas estão nas regiões Centro-Oeste e o Sul.

Para 54%, o crédito deve crescer mais fortemente para o 2º semestre.

A região norte é menos otimista e aposta em estabilidade até o final do ano. Já as regiões Centro-Oeste, Sul e o Rio de Janeiro têm a expectativa de que isto ocorra somente a partir do final do 1º semestre.

A maioria dos entrevistados, 73%, aposta em crescimento da oferta de crédito para pessoa física, e, 55% para a pessoa jurídica, no final do 1º semestre. O crescimento também é esperado no fechamento de 2006, com 65% e 52%, respectivamente.

4º Bloco: Indicadores do negócio

A expectativa é de crescimento no faturamento da empresa, para 65%, no fechamento do ano.

Os que aguardam com maior otimismo esta perspectiva são as empresas de grande porte, 74%, principalmente da indústria, com destaque para a região Nordeste e os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

A região Centro-Oeste destoa da média, aposta em queda, 35%, no primeiro semestre e de 30% no ano.

5º Bloco: Modalidades de pagamento

De modo geral, a composição das vendas à vista e a prazo hoje está na proporção de 30% para 70% respectivamente. O comércio segue rigorosamente esta razão.

No setor indústria, a composição das formas de pagamento varia significativamente e trabalha com a proporção de 18% e 82%.

A composição das formas de pagamento não deve se alterar no semestre e no fechamento do semestre, variando em torno de 1 ponto percentual.

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