É tudo verdade, sra. Cristiane Zarpelão. As ciclofaixas ainda não deram (e será que vão dar?) o resultado esperado. Logo após a implantação delas, eu estava na rua Cunhambebe para entrar à esquerda na Thomaz Galhardo. Já na esquina, pensei: “que bom, agora não preciso mais me preocupar com os ciclistas que trafegam na contramão, posso prestar atenção só na manobra que vou fazer”. Ledo engano. Por pouco não colidimos, eu e um ciclista mal educado. De lá pra cá, não relaxei mais a guarda. Presto atenção como se as ciclovias não existissem. Parece que a gente se compraz em criticar as soluções da Prefeitura. Não é isso. Mas, cá pra nós, para se obter um sucesso mínimo nessa inovação, era preciso, simultaneamente, uma campanha monstruosa e contínua de educação, usando todos, realmente todos, os meios possíveis de comunicação. Além disso, como infelizmente o brasileiro só aprende quando mexem no seu bolso, acho que uma ação punitiva, como a apreensão da bicicleta e o pagamento de uma pequena quantia para resgatá-la, seria mais eficaz do que qualquer blablablá. Agora já foi.
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