A Páscoa deste ano será a melhor desde 2001, quando o Instituto Fecomércio-RJ começou a pesquisar a intenção do consumidor de dar presentes nessa data. De 722 entrevistados na região metropolitana do Rio de Janeiro no dia 11 de abril, 71,6% disseram que pretendem dar presentes nesta Páscoa, contra 66,7% do ano passado. Apesar da disposição de consumir, 64,0% ainda não compraram os presentes, provavelmente aguardando pelas promoções de última hora.

Este ano a tradição se repete e 78,5% dos pesquisados disseram que vão optar pelos ovos de chocolate, artigo preferido desde o início do levantamento. Outros 37,1% afirmaram que comprarão bombons e 3,5% vão preferir bichinhos de pelúcia. O gasto médio por entrevistado, este ano, deverá ser de R$ 45,59. Do total de participantes da pesquisa, 32,7% afirmaram que deverão gastar mais do que no ano passado e 40,2% acreditam que a despesa será menor. "A redução do gasto médio por consumidor se deve a uma redistribuição do valor dos presentes entre todas as faixas de gastos, o que a nosso ver robustece a previsão de aumento no volume de vendas, e no faturamento com a Páscoa", explica Clarice Messer, diretora do Instituto Fecomércio-RJ. "Chamou a atenção nesta pesquisa que 82,8% dos entrevistados recebem até 8 salários mínimos, ou seja, essa é a faixa de renda familiar que está puxando a intenção de compra na Páscoa para cima", complementa.

A forma de pagamento mais citada pelos participantes da pesquisa foi à vista (86,8%). Desses, 71,3% pretendem pagar em dinheiro, 12,6% com cartão de crédito, 2,7% com cartão de débito e 0,2% em cheque. Entre os 12,8% que preferem o pagamento parcelado, 12,4% devem usar cartão de crédito e 0,2% os cheques pré-datados ou crediários. Nesse grupo, 47,8% informaram que vão parcelar a compra em duas vezes e 32,8% em três vezes.

Os entrevistados pelo Instituto Fecomércio-RJ mostraram na pesquisa que também pretendem receber presentes de Páscoa. Do total, 61,1% informaram que devem ganhar presentes na data. Entre os 21,9% que não esperam ser presenteados, o motivo mais alegado foi a falta de alguém para oferecer o presente (37,3%). A falta de dinheiro foi citada por 23,4%. E há ainda 20,3% que não comemoram a data.