Os 55 guardas-municipais de Ubatuba se aquartelaram na manhã de ontem reivindicando melhorias nas condições de trabalho. Segundo o tenente da guarda municipal, Luiz Carlos de Carvalho, a decisão dos guardas de não sair para trabalhar foi para chamar a atenção do prefeito para que ele fosse até a sede da Guarda e assim ouvisse suas reclamações. “O que houve não foi uma paralisação e nem uma greve, mas sim uma reunião para que o prefeito os ouvisse”, disse o tenente. Revisão do plano de carreira, aprimoramento, possibilidade de remanejamento, melhorias na Sede, investimento em armamentos, coletes, uniformes e a atuação do setor de trânsito, a respeito da “quebra” constante de multas, foram os pontos abordados na reunião. Os guardas se mostraram insatisfeitos devido à morosidade da Prefeitura na solução desses problemas. Por volta das 12h00 o prefeito Eduardo César compareceu à sede da Guarda Municipal, vindo de uma outra reunião, com os comerciantes da Avenida Capitão Felipe, e ouviu todas as reivindicações, se mostrando interessado e disposto em resolver os problemas. Eduardo ressaltou que toda a estrutura que a guarda precisar, a Prefeitura tentará viabilizar, dentro de suas condições. “Eu não tenho uma atitude morna com a Guarda, eu sou Guarda. Vocês sabem disso. Em vez de fazerem operação tartaruga, greve, paralisação ou aquartelamento, me procurem, façam solicitações, vamos conversar, eu sou extremamente acessível e estou disposto a cumprir o que prometi”, disse o prefeito. O prefeito pediu à Guarda um prazo de 15 dias para que sejam negociadas na Prefeitura as solicitações da guarda, para ter condições de levantar como está a situação e retornar com as medidas e as ações que estão em andamento. A reunião terminou cordialmente. O tenente Carvalho disse que todos voltarão a trabalhar normalmente e inclusive mais motivados, pois terão um respaldo do prefeito, que retornará a sede no dia 8 de maio para entrar em acordo com a Guarda Municipal.
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