A manhã é mórbida Como mórbida é a vida Dentro das quatro paredes Sem vida Que abrigam a morbidez Das almas viciadas No mau hábito de ser Sem nunca ter sido Algo ou alguém... Fingindo ser Que vê sem ver Que caminham por omissão E degrada a tudo por fazer Da iniqüidade a sua profissão...
Nota do Editor: Dartagnan da Silva Zanela é professor e ensaísta. Autor dos livros: Sofia Perennis, O Ponto Arquimédico, A Boa Luta, In Foro Conscientiae e Nas Mãos de Cronos - ensaios sociológicos; mantém o site Falsum committit, qui verum tacet.