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Comportamento
03/05/2006 - 11h53
Síndrome de Burnout
 
 
É um diagnóstico cada vez mais freqüente no ambiente corporativo

Reação Aguda ao Estresse, Cid F43 - este é um diagnóstico cada vez mais freqüente no ambiente corporativo. Cargas maiores de trabalho, prazos apertados, competitividade acirrada e, principalmente, relações conflituosas têm colaborado para o aumento do estresse ocupacional que, no seu estágio crônico mais comprometedor e avançado, é chamado de Síndrome de Burnout. "Trata-se de um quadro bastante grave, no qual o indivíduo experimenta um estado de profunda exaustão e desmotivação, com adoecimento constante até alcançar a incapacidade, por vezes definitiva, de trabalhar", explica o médico Cláudio Portella, pesquisador e membro da International Stress Management Association (ISMA) e diretor da Hollos Consultoria.

De acordo com pesquisas da ISMA, mais da metade das situações de afastamento do trabalho no Brasil estão relacionadas, direta ou indiretamente, ao estresse ou às doenças causadas por ele. "Estamos falando de inúmeras patologias, como depressão; ansiedade; dores crônicas, articulares e musculares; e até mesmo doenças cardiovasculares graves", exemplifica Dr. Portella. "Vale ainda ressaltar que o modelo de executivo que a maioria das empresas valoriza, bastante competitivo, agressivo e perfeccionista, é conhecido em medicina como indivíduo com personalidade tipo A. São pessoas que estão sob maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares severas relacionadas ao estresse. É como se as empresas estivessem estimulando um comportamento auto-destrutivo", complementa.

Prevenção e intervenção - Para mudar esse quadro, especialistas defendem a implantação de Programas de Gerenciamento do Estresse nas corporações. Tais programas podem alcançar três níveis: primário - voltado à redução e ao controle dos fatores estressores no ambiente de trabalho; secundário - com enfoque na promoção de hábitos preventivos e de gestão pessoal do estresse; e terciário - com foco no tratamento dos problemas já instalados em decorrência de estresse. "Na prática, um bom programa deve incluir um diagnóstico prévio, com o perfil epidemiológico da instituição (quais as doenças mais prevalentes e as principais causas de afastamento do trabalho) e o estudo da cultura organizacional. Em seguida, são desenvolvidas ações específicas para a realidade da empresa", explica Dr. Portella, que possui no currículo projetos de sucesso implantados nos últimos anos.

O médico é ainda enfático em relação à necessidade de se estabelecer relações saudáveis no ambiente de trabalho: "está provado que não é somente a carga de atividades que conduz ao esgotamento. A forma como as pessoas interagem, especialmente na relação gestor-funcionário, é definitiva".

Embora as empresas comecem a despertar para a questão, o tema é novo o suficiente para dificultar a solução. "Ações isoladas já são implementadas, como palestras e oficinas de sensibilização. Contudo, estamos certos de que, em alguns anos, todas as organizações terão diretrizes específicas para o gerenciamento do estresse. As mais sensíveis, o farão por questões humanas, as demais por razões financeiras", antecipa o médico.

TESTE - Qual é o seu Nível de Estresse?

Marque na caixa vazia ao lado do número de quaisquer eventos que tenham ocorrido no último ano.

Mudança para novo tipo de trabalho - 51 ( )
Mudança nas condições trabalho - 35 ( )
Mudança de responsabilidades no trabalho - 41 ( )
Fazendo cursos para ajudar no trabalho - 18 ( )
Problemas no trabalho - 32 ( )
Grande readaptação nos negócios - 60 ( )
Demissão do emprego - 74 ( )
Aposentadoria - 52 ( )
Mudança de residência - 40 ( )
Grande mudança nas condições de vida - 42 ( )
Mudança nos hábitos familiares - 25 ( )
Grande mudança na saúde ou no comportamento de um familiar - 55 ( )
Casamento - 50 ( )
Gravidez - 67 ( )
Aborto - 65 ( )
Nascimento (ou adoção) de criança - 66 ( )
Cônjuge começa ou pára de trabalhar - 46 ( )
Aumento nas discussões com cônjuge - 50 ( )
Problemas com familiares ou parentes - 38 ( )
Divórcio dos pais - 59 ( )
Casamento de um dos pais - 50 ( )
Separação do casal por dificuldades no trabalho ou no relacionamento - 79 ( )
Filho sai de casa - 42 ( )
Parente vai morar com você - 59 ( )
Divórcio - 96 ( )
Nascimento de neto - 43 ( )
Morte do cônjuge - 119 ( )
Morte de filho - 123 ( )
Morte dos pais ou irmão(s) - 101 ( )

Uma doença ou agravo à sua saúde que foi:

Muito séria - 74 ( )
Moderadamente séria - 44 ( )
Pouco séria - 20 ( )

Mudança em hábitos pessoais - 26 ( )
Iniciando ou concluindo estudos - 38 ( )
Mudança de escola ou universidade - 35 ( )
Mudança de convicções políticas - 24 ( )
Mudança de crença religiosa - 29 ( )
Mudança nas atividades sociais - 27 ( )
Férias - 24 ( )
Novo relacionamento afetivo - 37 ( )
Noivado - 45 ( )
Problemas de relacionamento pessoal - 39 ( )
Dificuldades sexuais - 44 ( )
Acidente - 48 ( )
Pequena violação da lei - 20 ( )
Preso - 75 ( )
Decisão importante sobre o seu futuro - 51 ( )
Realização pessoal importante - 36 ( )
Morte de um amigo próximo - 70 ( )
Perda significante de renda - 60 ( )
Aumento significante de renda - 38 ( )
Perda/prejuízo na propriedade pessoal - 43 ( )
Grande aquisição - 37 ( )
Pequena aquisição - 20 ( )
Dificuldades de crédito - 56 ( )

Agora some os pontos relativos aos eventos que você marcou como ocorridos no último ano e compare abaixo para verificar seu nível de estresse:

Pontos / Nível de Estresse:
0-200 / Baixo
201-300 / Moderado
301-450 / Alto
> 450 / Muito Alto

Estresse, e agora? O que fazer diante de um quadro de estresse severo ou agudo:

1- Procure a assistência de um médico, preferencialmente especialista em estresse, a fim de prevenir ou tratar as doenças relacionadas ao estresse.

2- Procure a orientação de um psicólogo. O autoconhecimento é uma ferramenta poderosa no gerenciamento do estresse.

3- Pratique atividade física regular e prazerosa - bastante eficaz no controle do estresse.

4- Pratique regulamente atividades que relaxam a mente e trabalham o autocontrole, tais como: meditação, yoga e tai chi chuan.

5- Desenvolva a espiritualidade, de acordo com suas crenças e valores pessoais - comprovadamente eficaz na manutenção do bem-estar.

6- Construa uma rede de apoio sólida, disponível e acolhedora - família e amigos são fundamentais durante fases de estresse intenso.

7- Busque identificar claramente seus limites e vulnerabilidades pessoais. Respeite-os. Você é responsável por sua saúde e longevidade.

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