Depósito do disk-entulho?
Luiz Moura |  |
A falta de planejamento que impera na “administração do desgaste” já é bem conhecida pela população que reside na “área central” do município de Ubatuba. Delimito esta área como sendo a compreendida entre os rios Acaraú e Indaiá, o Oceano Atlântico e a rodovia federal BR-101. Sempre que tenho a oportunidade, questiono sobre o montante de impostos e taxas municipais arrecadados nesta área e o retorno que os administradores de plantão proporcionam aos explorados contribuintes. Ficam as perguntas: a) com quanto contribui esta “área central”, percentualmente e em Reais, para o total de impostos e taxas arrecadados anualmente em Ubatuba? e b) qual é o valor investido (e seu percentual), pelos gestores do município, em contrapartida ao arrecadado, na área em questão? A foto acima, do “Corredor Turístico de Ubatuba” (avenida Leovigildo Dias Vieira, na praia do Itaguá, dentro da “área central”), retrata que o planejamento na execução das “obras”, por parte da Prefeitura, é obviamente inexistente. Quem, obrigatoriamente, “acompanha as obras”, em razão de suas caminhadas diárias, desconhece os dados: aprovação do projeto pelos órgãos competentes, profissional responsável pelo executado, valor da “obra”, prazo para a conclusão dos serviços etc. A dificuldade em se saber o que a Prefeitura está fazendo pelos munícipes, contradiz o prometido em campanha e constante do documento “Diretrizes do Programa de Governo – Resgate Ubatuba”. Quando irão utilizar a Internet, como ferramenta de baixíssimo custo, para disponibilizar informações relevantes aos contribuintes?
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