O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Roberto Busato, qualificou dia 23 de "comportamento absolutamente marginal" o caso da advogada Adriana Tellini, de Franca (SP), flagrada em escutas telefônicas da polícia no momento em que estaria tramando assaltos com presos da cadeia pública daquele município. Busato defendeu a imediata cassação do registro da advogada, uma vez comprovado seu envolvimento na prática de crimes, no âmbito de processo instaurado pela Subseção da OAB de Franca. "Trata-se de um comportamento lamentável e, nesse caso, a advogada deve ser prontamente extirpado dos quadros da OAB". Com base nos relatos e reportagens sobre o envolvimento de Adriana Tollini com presidiários - dentre os quais o de que entregava até clientes para serem assaltados e de que teria abrigado em sua casa um fugitivo da prisão -, o presidente nacional da OAB disse que "o comportamento da advogada não é o comportamento de quem está representando alguém, mas sim de uma pessoa que está expoliando alguém, que está agindo como marginal e, portanto, não merece nem mesmo ser tratado como uma falha no exercício profissional". Ainda segundo Busato, a julgar pelas informações acerca do envolvimento da advogada, ela agiu como "um cidadão que errou e não como um cidadão correto que deve ser o advogado; portanto, é um caso que deve ser extirpado de dentro dos quadros da OAB". O presidente da OAB reafirmou que considera o caso "extremamente lamentável" e pediu para ele punição rigorosa.
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