Luiz Moura

Notei, na sexta-feira, 26, a grandeza da "transparência" da "administração do desgaste". O governo participativo alardeado pelo prefeito do PL mancomunado com o PT, prova que o que acontece no município assemelhasse com o que ocorre no país.

Na reunião de membros da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ubatuba - AEAU, do Instituto dos Arquitetos do Brasil - IAB Núcleo Ubatuba, da Associação dos Comerciantes da Avenida Iperoig e da Associação Comercial de Ubatuba - ACIU, a maioria esmagadora dos presentes desconhecia o projeto que o alcaide quer empurrar pela goela da população.

Estou falando da reurbanização da avenida Iperoig, projeto que teve, segundo a placa de propaganda colocada em frente ao aeroporto Gastão Madeira, sua execução iniciada em 25 de maio de 2006. A proposta do prefeito é quebrar tudo o que existe (calçadões, ciclovia, vias de circulação de veículos, iluminação pública etc.). Não mexe, sem apresentar uma explicação lógica, no Centro de Informações Turísticas e no "Espaço de convivência e entretenimento".

Sei que os puxa-sacos do prefeito não deixarão de apresentar as mais esfarrapadas desculpas na justificativa da destruição do existente para a execução de projetos que visam, basicamente, "imprimir a cara dessa administração", no município. Tenho certeza que vão argumentar que "meia dúzia" de pessoas querem travar o progresso de Ubatuba, mas também sei (e é notório) que as arbitrariedades encabeçadas por Eduardo César, contrariam tudo o que ele e os seus falam.

O Cruzeiro não estava representado naquele projeto (de qualidade questionável), cujo nome do autor é desconhecido.

A reunião ocorreu única, exclusivamente e quando conseguiram uma cópia do projeto. As entidades envolvidas, hoje, apresentarão proposta ao prefeito de Ubatuba. O mesmo acontecerá com a praça 13 de Maio e a urbanização da avenida Leovigildo Dias Vieira? Só conheceremos os projetos depois de iniciados?

No final do ano 2008 estaremos com saudades da administração Zizinho/Rogério?

Cala-te boca! (toque toque toque)

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Por que nada escuto sobre o desperdício de dinheiro público que a "administração do nunca antes" está cometendo ao executar projeto que destrói, sem a devida discussão com a população, obras já prontas na praia do Perequê-Açú?