Sim, ele tem vocação! Estas eram as repetitivas palavras (apenas palavras) do pai a qualquer questionamento contra as pretensões (suas) para que o filho (que patinava com grande dificuldade nos estudos) conquistasse um doutorado em algum segmento, ou quem sabe (já que o pai investia apenas palavras no filho), pudesse ao menos (como muitos idiotas) ostentar (sem a formação intelectual correspondente) o título de doutor. É comum (principalmente garçons e tomadores de conta de automóveis, utilizarem-se do "Doutor" como forma de tratamento (exageradamente) respeitoso e reverencial aos clientes. Quem recebe o tratamento e, sendo, digamos um falso doutor "acostuma-se" a esta reverência, como massagem velada no ego. Assim, como a vocação, que não atesta a condição de "ser" e, muitos embora não sendo (na gíria jovem) se "acham". O título vulgarizou-se e perdeu seu peso e importância originais. Quando dizemos que temos vocação turística, é apenas uma vocação. Reunimos algumas condições que e se e, só quando estas condições forem levadas a efeitos poderemos iniciar a grande caminhada em direção ao "título". Alguns dos nossos políticos, inertes e inaptos, como o tal pai, dizem que nossa vocação é o turismo. Porém, nada fazem e, se "acham" capazes de levar a nossa vocação ao seu termo. Palavras, palavras... palavras. Até quando?