A ponta do iceberg
| Luiz Moura |  |
O texto que publiquei sobre o anúncio da série "Revelando a Fundart" desgostou alguns dos gestores de plantão. O desgosto deve ter se originado no fato deles serem "iguais" a pessoa na qual se espelham. O supremo apedeuta, aquele que (à Jamanta) nada sabe e que nada vê, tem fãs incondicionais, em Ubatuba. Lamentável em pleno século XXI termos pessoas não capacitadas e prepotentes ocupando cargos de gerência na administração pública. A Fundart – Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba, foi “tomada” pela Diretoria Executiva que, a seu bel-prazer, faz o que quer, sem dar a mínima para o Conselho Deliberativo da entidade. Citando apenas um dos exemplos ao nosso dispor: a última edição do jornal A Cidade (27/05/2006), em sua página 10, traz um gasto de R$ 76.800,00 (setenta e seis mil e oitocentos reais). Este gasto não teve a aprovação do Conselho Deliberativo e, basicamente, consiste no aluguel de um programa para computador. Se, de modo imbecil, argumentarem se tratar de uma contratação em caráter de urgência estarão assinando atestado de estupidez e/ou má fé, pois o Conselho Deliberativo há mais de 11 (onze) meses vem se prontificando a apresentar solução mais econômica para este desmedido gasto de dinheiro público. Dinheiro que poderia ficar no município e auxiliaria, sem sombra de dúvidas, alguns munícipes. Por ações como esta é que O Guaruçá, na segunda-feira (05), iniciará a série “Revelando a Fundart”. Vocês sabiam que o petista Martiniano Nelson Viana, diretor-presidente da Fundart, em reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, realizada no dia 29/05/2006, de modo impertinente e insolente disse que nenhum dos presentes fizera mais pela democracia do país do que ele? Quanto a reunião extraordinária realizada pelo diretor-presidente, cabe analisar se não foi para “jogar nas costas” do Conselho Deliberativo, recusas a pedidos que poderiam abalar seus (do diretor-presidente) interesses políticos. Democracia? Espero que as decisões desmedidas da Diretoria Executiva da Fundart não a faça terminar como o quiróptero que fotografei outro dia, na fiação elétrica da rua Liberdade. Basta que ela seja colocada no lugar que merece. Que lugar? * Hoje, às 9 horas, na... Bem, continuo amanhã.
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