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SEÇÃO
Economia e Negócios
17/06/2006 - 13h49
Opção de risco depende de adivinhação
Marcos Crivelaro
 

Em dezembro de 2002 o governo federal decidiu cancelar a oferta pública de ações do Banco do Brasil porque não houve demanda suficiente para formar um preço adequado para os papéis. A demanda no varejo superou as expectativas, mas a institucional não atingiu o volume necessário. Segundo analistas, os investidores desconfiaram da postura do novo governo em relação ao banco; por isso, o interesse pelas ações teria sido reduzido. O então futuro ministro da Fazenda, Antônio Palocci, disse, porém, que pode retomar a venda futuramente. A venda de ações do BB era esperada desde fevereiro deste ano.

A operação é boa para o mercado, pois aumenta o "free-float" (circulação de ações) do banco e o que aconteceu em 2002 não deve se repetir neste ano. O objetivo do BB é aumentar o volume de papéis da instituição negociado nas bolsas de valores e, assim, reduzir a subvalorização (preço que não reflete os números da empresa) dessas ações, que analistas estimam em 30%, devido à baixa liquidez. A operação pode envolver até 7,5% do capital, o que, pela cotação atual, significaria R$ 3,6 bilhões. Com a venda, o percentual de ações do BB em circulação no mercado subiria dos atuais 6,8% para até 14,3%.

Um dos entraves à realização da oferta de ações do banco era o limite de participação de estrangeiros na operação. Entretanto, um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o aumento da participação dos estrangeiros no capital do banco de 5,6% para 12,5% do total. Essa medida aumenta a possibilidade de investidores externos participarem da oferta pública de ações do banco e aumenta o interesse pelos papéis, o que certamente deverá refletir no preço das ações.

Os investidores interessados em comprar ações na oferta pública de venda do BB poderão fazer a operação por meio de bancos e corretoras credenciadas. A lista das corretoras foi divulgada pelo banco no último dia 12, quando começou o início de período de reserva. As pessoas físicas e clubes de investimentos poderão fazer a reserva até o dia 23 de junho e poderão aplicar no mínimo R$ 1.000 e no máximo R$ 300 mil. O preço da ação para venda será definido no dia 26 de junho por meio do "bookbuilding" (coleta de propostas dos interessados nos papéis).

É importante lembrar que é um investimento de risco. Não aplique valores acima de 15% do valor total investido. As reservas devem concentrar-se entre R$ 2.000 e R$ 7.000.

Ao manifestar o interesse pela compra o investidor deve definir que preço máximo deseja pagar. Caso acerte ele pode efetuar a compra. Caso contrário, não. Mas qual preço definir? Nos últimos meses as ações estavam na faixa de R$ 60 a R$ 65. Existem estimativas que até o final do ano o valor atinja R$ 75.

As apostas já estão sendo feitas. Os otimistas sugerem um valor de R$ 60. Já os pessimistas apostam em R$ 68. Agora é aguardar e torcer!


Nota do Editor: Marcos Crivelaro é cientista e professor PhD de Administração de Materiais, Administração da Produção e Planejamento. Leciona na FIAP - Faculdade de Informática e Administração Paulista nos segmentos de Matemática e Informática e atua em treinamentos "in company" e consultoria nas áreas Administrativa e Financeira.

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