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22/06/2006 - 18h22
A ética em voga na hora da contratação
 
 

Curiosamente, apesar dos tempos de mensalão e incontáveis escândalos de corrupção, a ética tem conquistado cada vez mais espaço dentro do universo corporativo e, para especialistas, o departamento de Recursos Humanos deve ser o fio condutor dessa tendência, já a partir do processo de seleção. Além disso, por lidar com pessoas, o objetivo central da ética, e por se relacionar com as demais áreas das empresas, a área de recursos humanos desempenha posição estratégica para a implementação do Código de Ética nas empresas.

Nessa perspectiva, a entrevista pessoal - uma das fases mais importantes do processo de seleção - deve seguir preceitos éticos. Muitas vezes, o selecionador, na intensa procura do empregado, pode expor o indivíduo a situações que podem provocar distorções na sua avaliação.

Segundo reportagem da Folha de São Paulo deste último dia 4, pesquisa revela que a 60% das empresas dão alguma importância a informações sobre hobbies e preferências pessoais. A vice-presidente de Recursos Humanos da SulAmerica Seguros, Maria Helena Monteiro, exemplifica: "Trabalhamos por competência. Entrevistamos o candidato para saber em que áreas ele é mais forte. Por isso, ter sido capitão do time de futebol pode contar pontos, porque demonstra características como liderança". É fato que, geralmente, as pessoas são contratadas por seus conhecimentos, experiências e habilidades e são geralmente demitidas por suas atitudes. Daí a importância de se avaliar as competências comportamentais.

Mas o candidato deve ficar atento a perguntas que possam fugir do foco. “É possível fazer uma entrevista por competências e obter, por meio dela, informações relacionadas ao comportamento da pessoa e ser ético”, afirma Márcia Thomé, coordenadora do curso de Gestão de Recursos Humanos das Faculdades Radial, em São Paulo. “Uma seleção ética evita perguntas invasivas e estritamente pessoais como por exemplo ‘qual a sua religião?’ ou ‘por que você optou por não ter filhos?’”, explica Thomé. Para ela, as questões têm que ser abertas: “conte-me uma situação em que você teve que lidar com alguma adversidade e obteve sucesso"; “como você reage aos desafios que lhe são apresentados? ou “Descreva um desafio que você superou". Além disso, ressalta, cabe ao entrevistador tratar de forma discreta e criteriosa essas informações, principalmente ao elaborar o parecer do candidato (relatório de conclusão da entrevista). Isso para evitar futuras distorções, já que esse relatório fica nos registros da empresa e pode ser mal interpretado por pessoas que não participaram do processo de seleção.

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