A falta que faz um planejamento...
Luiz Moura |  |
O conhecimento do plano de governo de uma administração municipal, aliado a sua execução, consubstanciada na continuidade das obras nele expressas, faz com que a população de um município se sinta tranqüila e tenha sua auto-estima aumentada. Automaticamente, integra a comunidade com seus gestores. O permanente estado de sobressalto que vivemos é decorrência da negação do enunciado acima. A “administração do desgaste” não tem um plano de governo, não dá continuidade as obras iniciadas, não consulta a população como prometeu, não acata as sugestões das comunidades, não valoriza o funcionário público efetivo, não tem uma equipe coesa, mas insistentemente fala que “como nunca antes” vem desempenhando um trabalho invejável. É perita em “jogar confete na própria cabeça” para demonstrar que é uma carnavalesca participante. É temerária pois, como afirma Ferrés, “a repetição é um recurso formal muito eficaz na comunicação persuasiva”, ou melhor, de tanto se repetir uma mentira ela se torna verdade. A implantação de um sistema cicloviário (?) adequado, tão necessário para o município, parece balela. O projeto de “reurbanização da avenida Iperoig” não integra sua ciclovia com as duas polêmicas ciclofaixas (rua Professor Thomaz Galhardo e rua Conceição) que aguardam continuidade (foto acima). Qual é a desculpa para tal balburdia? Não me venham falar que eu e o meu teclado estamos atrapalhando a execução das “obras” municipais!?
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