Cadê as campanhas educativas?
Luiz Moura |  |
Pensei que com a implantação das ciclofaixas, os responsáveis pela elaboração do “sistema cicloviário” (?), fizessem uma campanha educativa sistemática objetivando o esclarecimento da população mal acostumada. É imperativo que o ciclista de Ubatuba aprenda a se portar. O que os gestores municipais iniciaram nem sequer pode ser denominado como uma campanha “meia boca”, visto que parou tão logo começaram a colher os “louros” (oferecidos pelo bando de puxa-sacos que os cercam), por incrível que pareça, em razão de um projeto inacabado. A urgente implantação do sistema cicloviário ficou comprometida. Sim, ficou, pois os munícipes desconhecem a sua continuidade. Onde está o projeto completo do sistema cicloviário? - É muito fácil criticar – me disse, outro dia, um defensor (servidor municipal investido em cargo em comissão) da “administração do desgaste”. – Quero ver você fazer – provocou o bajulador contumaz. Não perdi meu tempo explicando-lhe que não sou o prefeito, que ao contrário, sou um dos que contribuem para que no final do mês ele (o prefeito) e os seus recebam polpudos salários para administrar o município. Sem necessidade, respondi: - Para, pelo menos minimizar as críticas, quando da implantação de qualquer projeto, devem disponibilizá-lo à população juntamente com o cronograma físico-financeiro de sua execução. Simples, transparente e de acordo com as, até agora, “não cumpridas” promessas de campanha. - Por que você diz: “pelo menos”? – perguntou irritado. Não querendo “dar mais trela ao folgado”, deixei-o falando sozinho.
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