Obras inacabadas
Luiz Moura |  |
Durante entrevista à rádio "comunitária" Gaivota FM (no dia 11), Eduardo César (?) informou que o projeto “transformador” da praça 13 de Maio é de conhecimento dos comerciantes de seu entorno e que ele (o projeto), assim que concluído, seria apresentado para o “restante” da população. Contrariando as palavras do representante maior da "administração do desgaste", no dia seguinte, 12, a praça começou a ser cercada com tapumes (foto acima). Que rapidez! Esqueceram de avisar ao edil, digo, alcaide que a obra já tinha sido licitada? Que descompasso! Ela será executada pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos? Com a quantidade de árvores que "serão sacrificadas", no prosseguimento de marcar Ubatuba com o seu sinal, Eduardo César dará muito trabalho para o tal do Luciano Pradella (aquele do laudo que "condenou" a amendoeira do Cruzeiro). Isso só pode ser mais uma praga do Tuzino, por eu repudiar a grande quantidade de bombas que ele tem a mania de soltar (à noite) durante seus comícios (nas campanhas eleitorais), desequilibrando o meio ambiente. Agora, o "meu candidato" corta as árvores. É claro que tudo em nome do progresso. Ou do resgate? Eta canoa furada! A praça que concluímos com recursos próprios, na administração de Benedito Rodrigues Pereira Filho, em 1982, tem seu fim decretado por um outro projeto da “administração do nunca antes” e mais uma vez a transparência dos atos administrativos é comprometida. O desconhecimento do projeto, por parte da população, faz com que o bochinche predileto de Ubatuba corra solto: vão expandir a “feirinha de produtos afins”; mesmo em época de dengue e com a rapidez com que a Prefeitura faz a manutenção dos próprios municipais construirão um espelho d’água; arrancarão as árvores da praça 13 de Maio para “urbanizar a Praça da Amendoeira”, no Perequê-Açú; com o valor gasto nos tapumes o rombo na Santa Casa seria minimizado; mais uma obra que vai atravessar a temporada de verão; e por aí vão as suposições do que será feito por trás daqueles tapumes... Espero que tudo não passe de fofoca e Eduardo César não acabe se transformando em um "grande feitor de obras inacabadas".
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