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Surfe
26/06/2004 - 11h34
Victor Juns e Gisele Garcia fazem a lição de casa
Wanessa Alves
 
 
Divulgação New Advance 
  Os surfistas Victor Juns e Gisele Garcia que participaram do Circuito A Tribuna de Surf Colegial nos dias 19 e 20.

No último domingo (20), Victor Juns, 17 anos, e Gisele Garcia, 15 anos, mandaram bem em mais uma prova. Como alunos aplicados, eles passaram pela avaliação, mostrando que são bons alunos até dentro da água. Dessa vez, foi no Circuito A Tribuna de Surf Colegial, que rolou na praia do Tombo, no Guarujá.

Competindo na categoria Junior, Vitinho, aluno do Instituto Educacional Brasília, foi o campeão. Apesar do mar ruim e da disputa apertada, o surfista achou uma onda no final garantindo a vitória. "Foi difícil, pois as ondas estavam ruins. Eu tive a sorte de encontrar uma direita, e de sexto eu virei para primeiro. Depois me mantive na posição e os outros atletas não conseguiram virar", conta o vicentino, que no ano passado, terminou o circuito em terceiro na Junior.

Assim como Victor, a santista Gisele Garcia, aluna do Colégio Liceu Santista, encontrou adversárias fortes nas disputas e ficou com o segundo lugar, na Feminino. "O nível estava bom. Todas as meninas tinham grandes chances de conseguir sair campeã. Estava um pouco difícil de achar as ondas, mas consegui ficar em segundo, que é um bom resultado", fala.

Mostrando que vida de atleta não é nada fácil, Victor Juns e Gisele Garcia têm que encontrar tempo para se dedicar ao esporte e as atividades da escola. Ambos cursando o ensino médio, Victor, no 2º ano, e Gisele no 1º, eles têm que se desdobrar para conciliar o estudo com os treinos e as viagens.

Muitas vezes, eles perdem aulas e provas porque tem que viajar para as competições em outras cidades. Com isso, contam com a colaboração dos professores e colegas para ficar em dia com o calendário escolar. "Quando vou para campeonato longe, tenho que faltar e perco matéria ou prova. Com jeitinho, converso com os professores e eles deixam eu fazer avaliação depois, ou então, me explicam em outra hora. Eles são legais", agradece Victor.

O atleta New Advance conta que na parte da manhã vai para a escola e à tarde reserva para os treinos. "Eu saio da escola ao meio-dia, chego em casa, almoço e vou treinar. À noite se tiver atividade da escola eu faço ou estudo para alguma prova".

Correndo o Circuito Colegial há três anos, o surfista conta que devido a isso, conseguiu uma bolsa no Instituto Educacional Brasília, onde estuda há dois anos. "Desde o ano passado tenho bolsa de 40%". Victor diz que sempre foi bom aluno, porém, como todo estudante existem as disciplinas que tem maior afinidade e as que não leva muito jeito. "As matérias que mais gosto são filosofia, geografia e história. Já não curto muito matemática e inglês".

Para ele, o estudo é muito importante, tanto que no futuro, tem planos de freqüentar os bancos de uma universidade. "Além de me dedicar ao surf, quero fazer psicologia. Meu ideal é ser surfista profissional e viver do surf, só que eu quero estudar também. Acho que o estudo nunca deve ser deixado de lado, já que o surf não vai durar para sempre. Por isso, pretendo fazer a faculdade e depois fazer um trabalho de psicologia voltada ao esporte", planeja.

INCENTIVO - Para a surfista Gisele Garcia, o Circuito A Tribuna de Surf prova que é mentira que surfista não estuda. "O Colegial é um exemplo, quebrando o tabu que os surfistas não querem saber de nada, que só querem ficar na praia. Tanto que o campeonato tem muitos inscritos e todos têm que estar matriculados na escola", argumenta.

Aluna do Liceu Santista há 11 anos, onde tem bolsa de estudos de 25%, ela fala que tem que saber conciliar o surf com a escola. "Tem que se organizar, estudando em um período e surfando em outro. Quando preciso faltar na escola pra correr algum campeonato, já combino com os amigos para pegar depois as matérias que vou perder. Quando chego, vou atrás do que perdi para estar com tudo em dia".

A atleta Dream Girls / New Advance comenta que os colegas a apóiam quando precisa se ausentar e torcem por ela nas competições. "O pessoal fica contente. Às vezes, quando eu chego, eles perguntam como foi a minha participação. Eles gostam de ter uma amiga surfista".

Gisele sempre foi boa aluna, tanto que já está de férias na escola. "As minhas notas são boas, na média levo 7,5, em algumas matérias elas são maiores e em outras menores", avalia. Ao contrário de Victor Juns, a surfista diz que a matéria que tem facilidade é matemática, porém não gosta de história e português.

Ela ainda não sabe se vai encarar uma faculdade logo que terminar o colegial. No momento, Gisele pretende se dedicar ao surf como profissão. E visando as futuras viagens internacionais, a atleta já está aprendendo outro idioma. "Eu acho importante falar inglês, principalmente se eu for ser surfista profissional. Só é um pouco complicado", analisa.

Para complementar o seu treinamento físico, a atleta pretende fazer outros esportes. "Talvez natação ou alguma coisa que me ajude no surfe".

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