Com mais de 1 bilhão de usuários conectados à web, o mundo começa a perceber a necessidade de racionalizar o uso da Internet. Além de problemas como a proliferação sem fronteiras da pedofilia e pornografia, países como os Estados Unidos, que registra o maior número de internautas no mundo, já documentaram a existência de patologias relacionadas ao uso excessivo da rede, que são descritas por termos como "dependência de internet" e "uso patológico da internet". A China, que ocupa o segundo lugar no ranking de países conectados, também já está licenciando clínicas para o tratamento de viciados em Internet, que se dá através de acupuntura, terapia, esportes e até mesmo de choques elétricos nos casos mais graves. O Brasil se encontra atualmente a 11ª posição na lista dos países conectados à grande rede. Por aqui, ainda não se tem notícia de registro de patologias ligadas à web. No entanto, no orkut, por exemplo, já surgem algumas comunidades brasileiras relacionadas ao uso excessivo da Internet, como a "Viciados em Internet Anônimos", da qual participam mais de 600 membros que declaram deixar de realizar tarefas do cotidiano para passar mais tempo navegando. Psicólogos afirmam que a Internet vicia sim, e que, apesar de as pessoas terem se tornado dependentes dela, poucas se dão conta e se queixam disso, pois navegar na web não tem cara de vício. Ao contrário da droga, que fica "escondida", a Internet está em todo lugar - em casa, no trabalho, na escola e até nas ruas. Sabe-se que os brasileiros cometem abusos tanto na quantidade de horas que se passa navegando (em torno de 14 horas mensais), quanto em relação ao conteúdo impróprio que é acessado. Por isso, empresas e escolas demonstram preocupação sobre como tornar o uso da web mais racional e menos perigoso. Já no caso das famílias, a preocupação se torna ainda maior, pois, neste caso, o que há em questão é a formação de crianças, que, em especial, são alvos recorrentes dos males da Internet. Uma solução bastante eficaz para o problema do mau uso da Internet são os serviços de controle de acesso e filtragem de conteúdo web. Eles vêm se tornando cada vez mais eficientes e populares no mercado brasileiro, porque por aqui também já se percebeu que deve haver limites para o que se faz na Internet. Bloqueio de páginas, controle de horário e relatórios de usuários são alguns benefícios que estes serviços de filtragem oferecem, que é claro, devem sempre vir acompanhados da conscientização do usuário a respeito do bom uso da Internet, e, no caso das crianças, de um acompanhamento constante de pais e professores. Nota do Editor: Márcia Ribeiro é Gerente de Marketing da Netfilter.
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