Está escrito na placa colocada no canteiro de obras: Uso do dinheiro público com responsabilidade... Quem vai ser responsabilizado? Quem vai pagar o prejuízo já causado no início da avenida Governador Abreu Sodré? Foram 200 metros + ou – de guias e sarjetas erradas, que já foram destruídas. Não estou gostando nada, do que eu vi no canteiro de obras do Perequê-Açú, dá a impressão de obra improvisada, lenta, poucos operários, alguns parados contemplando o mar, nenhum operário com característica de mestre ou contramestre de obras ou equivalente, o escoamento das águas pluviais está sendo mantido (não deveria), nota-se visivelmente, uma erosão acentuada na praia, e finalmente a ausência da fiscalização por parte da prefeitura.

Denunciei irregularidades, citei nomes, sempre por escrito, ninguém foi punido, alguns foram promovidos ou se mantiveram no cargo, e como recompensa ganhei uma perseguição implacável pós o governo Matarazzo, que perduram até os dias de hoje, por defender minha terra sem nada pedir em troca. Esta perseguição foi o tônico que eu precisava para continuar fazendo sempre o que eu fiz, me indispondo até com amigos, em defesa da cidade, da prefeitura, sem nunca pedir nada em troca, no período em que fui funcionário nunca me beneficiei de nada. Nem mesmo do que é de praxe no funcionalismo público e até mesmo nas grandes empresas privadas, o filho substituir o pai, que é o desejo de todos os ex-funcionários, não pedi nem mesmo ao ex-prefeito Dr. José Nélio de Carvalho. O jovem advogado quando aqui chegou, construímos um forte laço de amizade, sentava-se a minha mesa, foi meu padrinho de casamento, esperei o reconhecimento, como nunca veio, pedir jamais, abandonei tudo e fui cuidar da minha vida. E por esta conduta que herdei dos meus ancestrais, principalmente dos meus saudosos pais: Trajano Bueno Velloso, (funcionário público estadual - fiscal sanitário e enfermeiro chefe do posto de saúde, e a Profª Dionísia Bueno Velloso, exemplos para serem seguidos pelos jovens de hoje).