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SEÇÃO
Economia e Negócios
06/08/2006 - 18h28
Má administração
Reinaldo Domingues
 
A responsável por falência de empresas

A empresa está vendendo bem; paga em dia seus fornecedores e seus funcionários. Os sócios então começam a ver que após o pagamento dos custos e despesas, ocorre uma sobra no caixa, e "é aí que mora o perigo".

Os sócios começam a fazer uso dessas sobras, e compram carro, casa, roupas, passeios, mas esquecem que a empresa está bem hoje, mas amanhã pode não estar.

Atualmente vivemos tempos de turbulência na economia, no mesmo momento em que a empresa vende bem, ela pode parar de vender, ou ter uma taxa alta de inadimplência, ou até mesmo sofrer danos causados por roubo, furto, desastre natural, e aí, quem é que vai sustentar a empresa nessa crise?

Como muitos sócios usam a sobra de caixa, quando a empresa passa por determinadas turbulências ela não tem dinheiro para superar a crise, e os sócios começam a dever fornecedores, não pagar os impostos, por fim acabam pegando empréstimo no banco. Só que no mês seguinte o problema permanece, a solução, recorrer ao banco novamente.

Entretanto surge um problema ainda maior, os sócios querem continuar vivendo como se a empresa estivesse bem e não baixam seu padrão de vida, nessa, a empresa se endivida mais ainda e os sócios começam a propagar a seguinte notícia: "Desse jeito ninguém agüenta, o governo cobra muitos impostos, eu não agüento pagar tanto imposto, tanta taxa, tantas obrigações com o governo, se o governo continuar assim eu vou falir". Realmente os impostos que pagamos em nosso país são altíssimos, mas nesse caso, onde estava a raiz do problema, no governo ou na administração?

Muitas empresas têm fechado por causa da má administração. A má administração tem um alto índice de responsabilidade na quebra das empresas.

Para ver como uma administração pode representar o sucesso ou o desastre de uma empresa, basta recorrer ao famoso exemplo bíblico de José do Egito.

O Egito teve sete anos de fartura, mas José sabia que o Egito teria que enfrentar sete anos de fome. O que ele fez? Não pensou só no momento da fartura, mas preparou-se para o momento da crise. Sabiamente ele reservava uma parte da fartura para o momento de crise, e quando os sete anos de fome chegaram, o Egito sustentou o seu país e era ponto de referência para cidades vizinhas e até longínquas, nessa época o Egito era uma potência mundial e o país mais rico do mundo. E depois da crise as coisas voltaram ao normal. O que ajudou o Egito a superar a crise? A ótima administração.

Quanto tempo de crise a sua empresa terá que enfrentar? Ninguém sabe, mas o bom administrador se prepara para o momento em que ela chegar.

Por isso, antes de sair culpando o governo, avalie se você não é o principal responsável pela crise de sua empresa.


Nota do Editor: Reinaldo Domingues do Nascimento - técnico contábil e graduando em ciências contábeis, diretor da RDN Contabilidade, empresa que presta serviços de assessoria e consultoria a mais de 1.400 entidades filiadas à FOS.

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