Acredito que haja explicação para o sucedido, a não ser que existam outras intenções travestidas de coelhinho na cartola. Quando não há ética nenhum sistema de gestão funciona de modo satisfatório e segue por caminhos desmotivadores e prejudiciais ao trabalho. O modelo fica lento, propício a formação de grupos em “panelas”, centralizado, e a máquina vai emperrando. Embora as coisas funcionem não há entusiasmo e alegria, surgindo a frustração. A turma de cima por autodefesa se fecha tomando decisões sem compartilhar com a turma de baixo, e se na cúpula existe certa estabilidade nos outros níveis instala-se a insegurança e a incerteza. A falta de inteligência é irritante, gente sem inteligência dá preguiça e como o diálogo fica impossível, a solução é concordar. Acreditam-se muito coerentes embora caiam sempre em contradição, embora nunca percebam esse detalhe. Molestar Homens como Emilio Campi e Charles Medeiros não é inteligente e com certeza não vai angariar aplausos. Descarregar frustrações dessa maneira parece ser um equívoco perigoso.
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