Modalidade de competição no Nicoboco Paulista de Escolas de Surf é referência para as Olimpíadas. Visando interagir o público, a imprensa e os atletas, a disputa em equipes é uma alternativa que poderá ser usada nos jogos olímpicos O Circuito Nicoboco Paulista de Escolas de Surf terá a sua segunda etapa neste final de semana, dias 7 e 8 de outubro, na praia do Tombo, em Guarujá (SP). Há dois anos, o evento vem reunindo as escolas de surf do Estado de São Paulo. O principal objetivo da competição é ingressar os alunos no surf competitivo. Entre os participantes estão crianças de 10 anos até adolescentes de 16. Buscando valorizar a participação de todos os surfistas, o formato do campeonato é o Tag Team, isto é, disputa em equipes. Segundo Marcos Bukão, diretor de provas do campeonato, o sistema adotado é o ideal para este tipo de prova. “O evento visa a escolinha e não o valor individual. Com isso, através do Tag Team, a torcida e a união entre os alunos são maiores. A pontuação de todos é importante e não existe descarte de notas”, esclarece Bukão, que também participa de campeonatos importantes dentro e fora do Brasil, além de integrar no staff da CBS (Confederação Brasileira de Surf). Dentre eles, estão o ISA Games e o Pan-Americano. No Mundial que aconteceu em 1996, na Califórnia, Bukão foi o diretor de provas, e o evento reuniu 42 países. Foi nessa época que o Tag Team foi apresentado. “Esse formato de disputa ficou conhecido a partir de 1996, na Califórnia. Nesse período, o surf passou a fazer parte do Comitê Olímpico Internacional e se falou muito de surf nas Olimpíadas. Então, se algum dia, a modalidade entrar para os jogos, o formato adotado será esse”. Para Bukão, que também exerce a função de locutor, esse é o caminho para interagir as pessoas na competição. “É um formato que para efeito de público é infinitamente mais interessante do que o campeonato de surf normal, em que, só dois ou quatro disputam a vaga para a próxima fase”. Com o time torcendo pelo atleta de equipe, a vibração é maior na areia. “Quem passa pela praia vê que tem uma vibração, uma alegria e tudo isso é empolgante”. As baterias contam com quatro equipes que ficam na areia dentro de um box. Cada time é composto por quatro atletas divididos nas categorias Petit (até 10 anos), Estreante (12 anos), Iniciante (14 anos) e Feminino (até 16 anos). No período de 40 minutos, cada atleta sai do box e vai correndo para o mar. Surfa de duas a três ondas, conforme a condição do mar e volta para onde está a equipe, liberando em seguida, outro atleta que repete a operação. Dos quatro, um tem a chance de dobrar a nota de sua onda. O coringa, como é conhecido, levanta os braços assim que surfa a sua melhor onda. Todas as ondas são somadas e a equipe que conseguir concluir a prova em primeiro lugar nas baterias, dentro do tempo estimado, ganha bônus de dois pontos. Quem ultrapassar o prazo, perde pontos, assim como, o aluno que cometer alguma infração. Ao falar da nova regra, em que não pode participar atletas que estejam rankeados no estadual ou no brasileiro, o diretor de provas endossa a decisão. “Quando era permitido a participação de atletas rankeados, tinha até campeão paulista correndo e essa não é a filosofia do evento. O propósito do Circuito Nicoboco é de incentivar o trabalho da escolinha e o surgimento de novos atletas”, diz, tendo como objetivo uniformizar o nível dos atletas. Premiação - Com o patrocínio da Brisbane, Supatech e Sticle, o Circuito Nicoboco Paulista de Escolas de Surf procurar ajudar o trabalho das escolas. Para isto, as quatro finalistas de cada etapa recebem prêmio em dinheiro. A campeã leva R$ 400. A vice embolsa R$ 300. A terceira e a quarta recebem, respectivamente, R$ 200 e R$ 100. Além das escolas finalistas, todos os alunos participantes ganham kits escolares, camisetas do evento e diplomas. Inscrições - As escolas interessadas em participar do evento devem acessar o site da Federação Paulista de Surf - www.fpsurf.com.br. Preencher a ficha de inscrição e enviar para Eduardo Nascimento, organizador do evento, pelo e-mail eventtools@hotmail.com. No site também se encontra o regulamento e outras informações sobre o campeonato. O preço da inscrição por equipe é de R$ 100,00. Para nivelar a competição e fomentar o surgimento de novos talentos, os atletas que estejam rankeados em campeonatos estaduais e brasileiro, desde 2005, não podem participar. A terceira, e última prova, acontece nos dias, 02 e 03 de dezembro, na praia de Itamambuca, em Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo. Informações pelo telefone (11) 9527-7280, falar com Eduardo Nascimento, ou na Federação Paulista pelo telefone (13) 3273-4319, em horário comercial. O Circuito Nicoboco Paulista de Escolas de Surf tem o patrocínio da Brisbane, Supatech e Sticle. Apoio: São Domingos, Velcor e Glasser. Divulgação: Fluir e Waves.Terra. Organização: Event Tools Promoções e Eventos. Supervisão: Federação Paulista de Surf. Ranking atual 1 - Ubatubense (UBA) 2 - Ubatubera (UBA) 3 - Força e Ação 2 (ITA) 3 - Carlos Bahia (SSB) 5 - ASG (GUA) 5- Ubatubana (UBA) 5 - Magalhães (BER) 8 - Suprema Porta do Sol (SVI) 8 - Guarau (PER) 8 - Arpex (PER) 11 - Suprema Itararé (SVI) 11 - Vicentina A (SVI) 11 - ASI Ouro (ITA) 11 - Vicentina B (SVI) 11 - ASI Prata (ITA) 16 - Força e Ação 3 (ITA) 16 - Força e Ação 1 (ITA) 16 - Parnapoa (PER)
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