No desespero de uma candidatura cambaleante, o Presidente Lula, tornou-se títere de uma irresponsável escalada de mentiras e usa a máquina pública para disseminar inverdades. Essa postura não serve à democracia e revela a verdadeira face de um pretenso senhor absoluto e arbitrário, o próprio déspota. O PSDB, por sua Liderança no Senado, cumpre o dever de alertar a Nação para esse novo risco-Lula, antes que o Presidente e seu partido liquidem a democracia que conquistamos e queremos para sempre. São mentirosas as afirmações de Lula de que Alckmin, se eleito – e certamente o será - vai privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e a Petrobrás. O que tinha de ser privatizado consumou-se no Governo FHC. Na medida certa e indispensável para criar condições de desenvolvimento ao Brasil. Quem privatizou de fato a Caixa Econômica Federal foi Lula, no triste episódio da quebra de sigilo bancário de um humilde caseiro. Quem privatizou de fato o Banco do Brasil foi Lula, com uma sucessão de escândalos patrocinados pelo PT e, agora, no episódio do dossiê contra José Serra e Geraldo Alckmin, tendo como um dos seus mentores o diretor de Risco do Banco do Brasil, Expedido Velozo. Quem privatizou de fato a Petrobrás foi Lula, com o episódio do Land Rover oferecido por uma fornecedora ao Sílvio Pereira, então secretário-geral do PT. Se o Poder é tão importante para Lula, a ponto de descer a tamanha desfaçatez, numa postura de impudor, em nada parecida com a de Presidente, esta é mais uma razão para que o povo brasileiro, sério e democrático, não vote em gente desse jaez. Lula perdeu a serenidade e a seriedade, indispensáveis a um governante, e tenta esconder que foi ele quem deixou a Caixa Econômica Federal em situação pouco confortável, quebrando o sigilo bancário de um humilde caseiro. É ele também que usa as instituições públicas como meros joguetes para beneficiar o bando identificado pelo Procurador-Geral da República, com figurantes que atuam inclusive no Palácio do Planalto, sede do Governo do Brasil, que Lula transformou em aparelho de seu partido político. Mais uma privatização, a do Governo da República Federativa do Brasil. Fica, pois, esse alerta à Nação, no momento à mercê da sanha de um grupo desejoso de se perpetuar no Poder. Quem mente e enlameia o País com tamanha escalada de impropérios não é digno da confiança do povo. Brasília, 06 de outubro de 2006 Nota do Editor: Arthur Virgílio é senador e Líder do PSDB.
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