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SEÇÃO
Economia e Negócios
23/10/2006 - 19h36
Poupador é jovem e urbano
 
 
Primeira geração da economia estável administra e planeja melhor o orçamento

Com o objetivo de conhecer e acompanhar a renda da população que tem conseguido administrar melhor o orçamento, a Fecomércio-RJ, em parceria com o instituto de pesquisas Ipsos, realizou o levantamento de abrangência nacional "O perfil do poupador brasileiro", em mil domicílios, situados em 70 cidades e 9 regiões metropolitanas do país.

O levantamento revela que 13% da população brasileira tem algum dinheiro guardado e o perfil dessas pessoas que conseguem economizar é surpreendente: jovens do sexo masculino, entre 16 e 24 anos, das classes A e B e que moram na capital.

"Conhecer o perfil orçamentário faz parte da estratégia da Fecomércio-RJ para se traçar o perfil de consumo do brasileiro e constatamos que a estabilidade da economia ocasionou uma mudança de comportamento da população, que há pouco mais de dez anos sofria com a iminência da hiperinflação. Esse jovem, apontado na pesquisa, faz parte da primeira geração que cresceu nesse novo modelo que consegue administrar e planejar melhor o seu orçamento", afirma Orlando Diniz, presidente da Fecomércio-RJ.

No caso do Brasil, ter 13% da população economizando pode ser considerado insuficiente, uma vez que a proporção da poupança em relação ao PIB - um PIB que ao longo das últimas décadas tem crescido abaixo de 3% - é de apenas 23,2%, nível inconsistente para prover as bases de crescimento sustentável. Em outros países em desenvolvimento como Rússia, Índia, e China, a proporção da poupança em relação ao PIB dessas economias é, respectivamente, 35,3%, 23,9% e 52,1%, segundo cálculos realizados através de fontes como Bird e FMI, países esses cujo PIB tem crescido a taxas médias significativas nos últimos anos.

O levantamento indica que 21% dos poupadores não pretendem movimentar a reserva, ou seja, não vão economizar ainda mais, mas também não vão gastar a poupança já acumulada. Apenas 7% têm a intenção de mexer nas economias nos próximos meses.

A poupança antecipa as tendências de consumo no futuro, tanto que o dinheiro guardado já tem destino certo para a maioria dos poupadores. Entre eles, 40% pretendem reformar a casa, 9% planejam gastar com lazer, 6% desejam comprar eletrodomésticos, 5%, imóveis e 3%, carros. Mesmo assim, há quem economize sem saber o que fazer com o dinheiro. Entre os entrevistados, 20% disseram não saber como pretendem usar as economias.

A pesquisa mostra ainda que dentre os poupadores, a maioria (55%) que tem a intenção de guardar mais algum dinheiro no curto prazo é formada também por jovens do sexo masculino, porém da classe C e que moram no interior, favorecida por ganhos de emprego e renda, dos últimos anos, principalmente pela forte desaceleração da inflação.

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