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Educação
27/10/2006 - 13h03
Um tipo de violência pouco conhecida
Valéria Sales
 

Para quem nunca ouviu falar no termo inglês bullying (bully quer dizer valentão, brigão), ele é um tipo velado de violência que compreende atitudes agressivas, intencionais, repetidas, sem motivação evidente, causando nas crianças e jovens dor e angústia. São atitudes como gozações, apelidos maldosos e xingamentos que magoam profundamente. Praticantes do bullying costumam usar expressões como porco espinho aos colegas com espinhas, elefantes aos obesos, gaguinho aos que tem dificuldade em falar, e vários outros adjetivos que humilhem outros estudantes.

Traduzindo ao pé da letra, podemos dizer que o bullying significa intimidação. Ele pode acontecer em todas as idades e classes sociais e não está restrito a nenhum tipo determinado de ambiente. E isso não pode ser encarado como brincadeira de criança.

Segundo a orientadora educacional do Colégio Farroupilha, de Porto Alegre (RS), Sumaia Curço, dentro das escolas este tipo de violência é quase imperceptível, mas ocorre com muita freqüência, gerando tristeza e ansiedade em todos os alunos, mesmo aqueles que não estão envolvidos diretamente acabam por sentirem-se impotentes diante de tais fatos. Um grande problema enfrentado é o fato de eles calarem-se, ocultando o episódio inclusive dos pais.

"Para evitar o bullying dentro das escolas é essencial promover uma parceria entre elas e a família, a fim de que efetivamente sejam encontradas alternativas de ações de respeito às diferenças e de cooperação entre os alunos buscando uma convivência saudável e prazerosa", alerta a orientadora educacional.

Os alunos devem observar regras de convivência e discuti-las com a equipe pedagógica, buscando soluções que respeitem as diferenças de cada um. Se bem aplicadas, estas medidas contribuirão positivamente para a formação de uma cultura de não violência na sociedade. Quando identificado um autor e uma vítima, ambos devem ser orientados e as famílias alertadas para ajudarem seus filhos, sendo eles agressores ou agredidos. "O comportamento dos pais diante deste chamamento é muito importante, pois este é um momento de aprendizado para todos", conclui Sumaia Curço.

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