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O que vemos em Ubatuba e em muitas cidades brasileiras é a proliferação dos camelôs. Esta multiplicação é decorrente da crise sócio-econômica que assola o País.

O aumento desordenado desse comércio informal faz com que surjam esquemas de arrecadação de propinas com o envolvimento de fiscais da prefeitura e causam a desfiguração do espaço público fazendo com que a relação afetiva dos cidadãos com sua cidade seja prejudicada. Isso é muito ruim para uma cidade que se pretende turística.

Um local que merece cuidado é o calçadão do Centro. Já podemos notar o aparecimento de conflitos entre pedestres, "ambulantes" e comerciantes.

A retalhação da legislação pertinente, para benefício de alguns, faz com que tenhamos dúvidas quanto a sua abrangência. O Legislativo deve abrir um fórum de discussão de onde surja, com um efetivo aprimoramento, a conciliação das leis sobre o assunto. Ao Executivo caberá a rigorosa fiscalização da lei nascedoura.

A imagem acima retrata camelô "se instalando" no mirante do Saco da Ribeira. Um início para a reivindicação do "direito" de lá permanecer para sempre (ou até o dia em que "vender o ponto").