12/09/2025  06h48
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Geral
09/11/2006 - 14h03
Xiloteca eletrônica
Thiago Romero - Agência FAPESP
 

Estima-se que pelo menos 250 espécies de árvores madeireiras nativas da Amazônia sejam comercializadas, das quais 20 representam aproximadamente 80% do volume total de recursos movimentados pelo setor madeireiro no país. Nesse cenário, a promoção do uso sustentável das espécies tem sua importância aumentada.

"Respeitar a floresta significa usá-la de forma racional. Para isso, a melhor forma de valorizar e preservar o material madeira é seguir o tripé formado pelos conceitos ’socialmente justo’, ’economicamente viável’ e ’exploração sustentável’", disse à Agência FAPESP Geraldo José Zenid, diretor do Centro de Tecnologia de Recursos Florestais (CT-Floresta), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

Zenid é responsável pela criação de uma ampla base de dados sobre madeiras comerciais brasileiras, que acaba de ser disponibilizada na internet. O projeto foi financiado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo. Informações técnicas de 80 espécies - nativas e de reflorestamento - utilizadas pela construção civil e pela indústria de móveis podem ser consultadas no site.

O diretor do CT-Floresta conta que, há alguns anos, os consumidores brasileiros não tinham dúvidas quanto à escolha das espécies. Segundo ele, quase sempre se utilizava a peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron) para as estruturas da edificação que necessitavam de maior resistência mecânica e o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia) para componentes mais leves e acabamentos em geral.

"Hoje, com a introdução de novas espécies da Amazônia, os usuários têm muita dificuldade em saber qual a madeira exata para suas necessidades", explica Zenid. "Nossa proposta é fornecer informações técnicas para que o uso de madeiras brasileiras não seja concentrado em poucas espécies", afirma o pesquisador, destacando que o Estado de São Paulo é o maior consumidor de madeiras amazônicas no país.

Para cada espécie, o site apresenta os nomes popular e científico, características sensoriais, descrição anatômica macroscópica, durabilidade natural e possibilidade de tratamento químico. Estão presentes também dados sobre propriedades físicas, como densidade de massa e contrações, e mecânicas, entre as quais flexão estática, dureza e tração normal às fibras. Imagens do corte transversal - com aumento de dez vezes - e das faces tangencial e radial também são apresentadas.

O site do IPT disponibiliza ainda o guia "Madeira: Uso Sustentável na Construção Civil", que também visa a orientar profissionais da construção civil e revendedores de madeira, de modo a poupar espécies em risco de extinção.

A publicação, disponível em arquivo PDF para download, mostra, entre outras coisas, as melhores opções que podem ser usadas em substituição à peroba-rosa e ao pinheiro-do-paraná, sem agredir o meio ambiente e apresentando rendimento similar nas várias etapas da edificação.

Para fazer o download do guia "Madeira: Uso Sustentável na Construção Civil", clique aqui.

Mais informações: www.ipt.br/areas/ctfloresta/lmpd/madeiras.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "GERAL"Índice das publicações sobre "GERAL"
31/12/2022 - 07h26 Aviso da revista eletrônica O Guaruçá
26/12/2022 - 07h43 Pais são obrigados a vacinar crianças?
25/12/2022 - 06h43 Então é Natal! E o que você fez?
16/12/2022 - 05h31 Poupatempo Digital oferece serviços da Jucesp
02/12/2022 - 06h43 Museu do Ipiranga prorroga gratuidade de ingressos
28/11/2022 - 06h19 Seguro é planejamento
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.