Se eles podem, eu também...
Luiz Moura |  |
O estado em que se encontra o piso do calçadão que margeia as praias de Iperoig e Itaguá faz com que seus usuários, para não sofrerem desastres, caminhem olhando atentamente onde pisam. Outro dia, durante um passeio matinal, conversando com meu compadre sobre o "estabelecimento" comercial que se ancora em árvores (com a permissão tácita da administração do "desgaste"), ele me disse que a maioria das árvores (do calçadão da avenida Leovigildo Dias Vieira, no Itaguá) é utilizada indevidamente e perguntou: - Você nunca olhou para cima? Eu não havia feito isso até então. Fiquei abismado com o que vi. Quanto aos responsáveis pela fiscalização, lotados na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, se dois deles forem até o calçadão do Itaguá (posso orientá-los se não souberem onde está localizado), enquanto um olhar para o chão (para se protegerem de acidentes), o outro, conduzido, poderá constatar os desmandos. Árvores exóticas não são contempladas pela legislação? O meio ambiente formado com o desenvolvimento dessas espécies nada vale? Isso me faz lembrar o resultado do ato caligráfico do engenheiro Luciano Pradella, assessor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em laudo apontando uma das amendoeiras ao lado do Cruzeiro (praia de Iperoig) como doente e oferecendo riscos à população que transita pelo local. A imagem acima retrata apenas a situação de uma das muitas árvores daquela região. Essas agressões são péssimos exemplos para quem trafega (visitantes e locais) pelo "Corredor Turístico de Ubatuba". Geram muitos: “Se eles podem, eu também posso!”
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