Os lixos de Ubatuba
Luiz Moura |  |
Não poderia ser diferente. Os constantes erros, resultantes da incapacidade técnica-administrativa de Eduardo César (?) e seus apaniguados, trouxeram à tona um problema associado aos mesmos. Neste dia (22) que lembra o número da nossa atual desgraça, não vou falar do da administração do “nunca antes (e de novo jamais)”, mas sim daqueles resíduos surgidos das atividades da urbe. Cabe-me alertar que o lixão está saturado. Não comporta sequer mais um saquinho. O lixo está sem cobertura (foto acima). O fedor se alastra. Os urubus estão por toda parte. As moscas aumentaram nas comunidades próximas ao local. O chorume corre, por vários caminhos, em direção ao rio Grande de Ubatuba. As obras para coleta e tratamento do chorume foram abandonadas e atualmente servem de criadouros para mosquitos. A temporada de verão está aí e o problema se agravará (se é que isso é possível). A transparência administrativa e a participação popular alardeadas durante a campanha de 2004 ficaram a ver navios. Os mesmos navios que aportariam em Ubatuba conforme o “prano” do secretário Municipal de Turismo, Luiz Felipe Bacellar Azevedo. É lamentável que Eduardo César não cumpra suas promessas pois, se as cumprisse, teria moral para convocar a população ubatubense a um debate na busca de uma solução para o “destino do lixo urbano”. Deveria mesmo assim, visto a gravidade do problema e com a cara-de-pau que lhe é própria, fazer a convocação. Demonstrar a incapacidade técnica-administrativa da administração do “desgaste” e ver a passividade com que a população se comporta me faz lembrar a frase: “Fácil como tomar doce da mão de uma criança”. Eduardo César se diverte lendo o que eu escrevo.
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