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Ciência e Tecnologia
25/11/2006 - 07h30
Movido a bactéria
Agência FAPESP
 

As bactérias podem ser a solução para um dos maiores problemas globais: a demanda por fontes de energia limpa e renovável. A conclusão é de um relatório da Academia Norte-Americana de Microbiologia, que acaba de ser divulgado.

O relatório “Conversão de Energia Microbiológica” detalha diversos métodos de utilização de micróbios para a produção de combustíveis alternativos, como etanol, hidrogênio, metano e butanol. O documento discute também vantagens, desvantagens e dificuldades técnicas de cada metodologia de produção, além de indicar futuras necessidades de pesquisas.

Os autores do relatório afirmam que o planeta deverá passar por uma violenta crise energética dentro de 30 a 50 anos. Os meios para prevenir a catástrofe da escassez de energia e da tragédia ambiental são incertos, segundo eles, mas parte da solução pode estar na conversão de energia microbiológica.

Os autores enfatizam uma série de recomendações para que a energia microbiológica se transforme em realidade. Será preciso, por exemplo, otimizar os processos de pré-tratamento de diferentes biomassas para substratos variados a fim de viabilizar a produção de etanol a partir das bactérias. Entre as tecnologias mencionadas essa é a mais avançada hoje, segundo o relatório, mas sua produção a partir de biomassas como a celulose é difícil e cara.

Já o hidrogênio, segundo o estudo, pode ser produzido a partir da água, aproveitando a fotossíntese em cianobactérias e outros micróbios. Os recursos necessários para essa tecnologia – água e luz solar – são praticamente ilimitados, mas a eficiência do processo ainda é baixa.

O documento também aborda o campo relativamente novo das células a combustível com base microbiológica. Nesse sistema, os microrganismos recebem um suprimento constante de biomassa e seus processos biossintéticos são, na maior parte, desviados para a geração contínua de eletricidade.

“O estudo de células combustíveis microbiológicas ainda está engatinhando, mas identificamos que há grande potencial de dar um salto nesse sentido”, disse Judy Wall, da Universidade do Missouri, co-autora do relatório.

O relatório é resultado de um colóquio realizado pela Academia Norte-Americana de Microbiologia para discutir novidades da pesquisa em tecnologias de energia microbiológica. A íntegra do documento pode ser consultada (em inglês) em www.asm.org/colloquia.

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