Ouvidor de ouvidos moucos
Luiz Moura |  |
Para atender o deliberado em reunião do Grupo Setorial de Literatura da Fundart (Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba), no dia 26 de maio de 2006 (há seis meses), protocolei na Assessoria de Expediente de Gabinete, na Prefeitura, solicitação de indicação e sinalização do túmulo da escritora Idalina do Amaral Graça, sepultada no Cemitério Municipal do Centro (Rua Salvador Correia). Informei que tal procedimento era indispensável para que pudéssemos efetuar os reparos necessários em vista a organização de festejos em homenagem à escritora. Eventos que planejávamos para outubro de 2006. Aguardei um mês e, conversando com o Cerol (César Goes Moraes) pedi que intercedesse junto aos responsáveis. Ele me prometeu que iria falar com uma tal de doutora Denise. Os contatos telefônicos posteriores, sobre o assunto, resultaram em nada. Então, após escutar Eduardo César (?), em uma rádio local, fazer elogios em relação a Ouvidoria Geral que havia implantado, achei que tinha encontrado a solução. Já tratei com ouvidores de empresas particulares e de diversos órgãos públicos (tanto na esfera estadual quanto federal) e sempre, sem exceção, consegui meus intentos. Em Ubatuba, tinha que ser diferente! Estou tentando, há muito, ser ouvido pelo ouvidor Walter dos Santos Júnior, mas ele passa mais tempo ouvindo na Santa Casa, ouvindo em seu escritório, ouvindo em sua casa e ouve muito pouco na Ouvidoria Geral. Ele não tem o mínimo interesse em resolver o que solicitei ou qualquer coisa que seja referente ao trabalho para o qual é pago com dinheiro público. Essa Ouvidoria Geral, infelizmente, é mais um cabide de empregos criado por Eduardo César para acomodar seus apaniguados e o ouvidor Walter dos Santos Júnior deve ser um deles. O que fiquei sabendo, não oficialmente pois os gestores de plantão se negam a isso, é que o túmulo de Idalina do Amaral Graça sumiu. Naturalmente o bancário petista, Martiniano Nelson Viana, presidente da Fundart, igual ao apedeuta maior em quem se espelha, nada viu, ouviu ou sabe sobre o assunto, mas conserva em museu a placa acima retratada. Recomendo que você verifique se o túmulo de sua família ainda se encontra no Cemitério do Centro. São muitos os comentários sobre desaparecimentos inexplicáveis. Fique atento e se for o caso denuncie. Para quem? Para o Promotor Público, o Delegado de Polícia "e o escambau".
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