10/09/2025  05h51
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Surfe
04/12/2006 - 16h01
Carlos Bahia e Zecão comemoram
Marcos André Araújo
 
Com disputas acirradas, as oito escolas que se inscreveram para a última etapa da competição mostraram garra e muita união

Foi debaixo de sol e com ondas regulares que o Circuito Nicoboco Paulista de Escolas de Surf encerrou no último domingo, dia 3 de dezembro, a edição de 2006. A praia de Itamambuca, em Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo, foi palco das decisões entre as escolinhas. E duas delas comemoraram os seus títulos, considerados por todos os professores como sendo um dos mais importantes, não só para as escolas como também para todos os alunos que representam o futuro do surf brasileiro.

Na etapa, se inscreveram 72 crianças divididas em 18 equipes, de oito escolas. Cada time foi composto por quatro alunos nas categorias Petit (até 10 anos), Estreante (12 anos), Iniciante (14 anos) e Feminino (até 16 anos). No formato Tag Team, prova de revezamento, as equipes tiveram o tempo máximo de 45 minutos, em que cada aluno surfava três ondas, sendo todas somadas, retornava para o box de sua equipe liberando o outro em seguida. Esse vai e vem de atletas gerou muita correria e quem foi mais estratégico, teve um melhor resultado na disputa.

O primeiro título foi conquistado antes da final. A equipe Carlos Bahia 1, do atual campeão brasileiro de longboard, Carlos Bahia, local da praia de Maresias, em São Sebastião, era o líder do ranking e se classificou para a segunda fase da competição. Ainda na briga pelo título estavam as equipes Magalhães 1 (vice), da Nicoboco Surf School, de Bertioga, e a Força e Ação 2 (quarta colocada), de Itanhaém. No entanto, dos três, somente Carlos Bahia passou para a semi-final, garantindo assim o título do Circuito.

Aos 23 anos, ele comemorou mais um importante resultado em sua carreira. “Conseguimos o nosso objetivo que era sair daqui com o título”, disse o professor. Agora, ele espera melhorar o trabalho para o próximo ano. “Chegar em Maresias como campeão vai atrair novos alunos para participar do surf treino. E a grande esperança é que alguma empresa invista nesse futuro”, clama Bahia. Atualmente, ele conta com o apoio da SOMAR (Sociedade Amigos da Praia de Maresias), com uma sala na Praça do Surf para a Escola e para a Associação de Surf de Maresias.

Além do título, Bahia ainda planejava ocupar as duas primeiras posições do ranking. Para isto, ele precisava que a sua equipe Carlos Bahia 2, classificada para a final, vencesse a etapa. Mas não foi dessa vez. “Os alunos já estavam um pouco cansados e usamos uma tática diferente. Infelizmente, não tivemos o mesmo desempenho”, avaliou Bahia que mesmo assim terminou em quarto tanto na etapa como no ranking final. No pódio, ele lembrou do seu começo de carreira, em que chegou a dormir no palanque e hoje é campeão brasileiro. Emocionado, Bahia foi ovacionado por todos os presentes.

Quem também não escondeu a alegria de ser o campeão da etapa foi a Escola Zecão de Surf. Com sede na própria praia de Itamambuca, Zecão inscreveu três equipes, mas foi a Zecão 1 que se destacou na competição, graças ao desempenho do aluno Alaf Araújo, de 13 anos. Marcando em suas ondas sempre notas excelentes, Araújo contribuiu para que a equipe fizesse mais pontos em todas as fases. Na semi-final, eles chegaram a soma de 44,65 pontos. Só o Alaf dobrou uma onda de 9,50, a maior nota do evento.

Na final, disputando ao lado das equipes Carlos Bahia 2, Magalhães 2 e Ubatubense, o time do Zecão não fizeram por menos e conseguiram manter a liderança para ser campeão. “Estávamos focados nesse objetivo, apesar do mar estar bem difícil e as condições não serem ideais para essa molecada. Entretanto, como é um lugar que treinamos todos os dias, tínhamos uma certa obrigação de vencer. Graças a Deus demos sorte”, comemorou Zecão.

Ao falar do desempenho das demais escolinhas, ele reconheceu que os alunos se dedicaram ao máximo. “O nível das escolinhas está muito bom e para mim essa etapa foi a mais disputada”. Já sobre o seu aluno Alaf, Zecão acredita que está chegando a hora de correr outros campeonatos. “O Alaf já surfa muito bem há muito tempo, mas como Ubatuba tem surfistas muito bons, então, até hoje ele ainda não teve chance de correr campeonatos mais expressivos. Mas eu sabia que uma hora ele iria mostrar o seu surf e o legal é que foi nesse evento”.

Na segunda colocação ficou a equipe Ubatubense, dirigida pelo técnico Alberto Jacob, da Escola Municipal de Surf de Ubatuba. Com quatro equipes inscritas, Jacob honrou um lugar ao pódio. Campeão invicto do Circuito do ano passado, ele apelou mais uma vez para que o campeonato jamais termine. “É aqui que colocamos nossos alunos para terem as primeiras noções de competição. E a Nicoboco adotou a todos nós que estávamos sem essa oportunidade, por isso, precisamos muito desse circuito”, disse o técnico. Com o resultado, eles ocuparam o terceiro lugar no ranking.

Quem assumiu a posição de vice-campeão do Circuito foi a Nicoboco Surf School, de Bertioga, com a equipe Magalhães 1, que ficou em sétimo na etapa. Apesar de não te conseguido ir para a final com esse time, eles classificaram a Magalhães 2, e chegaram na terceira posição. “Estamos bastante satisfeitos com os resultados e principalmente pela oportunidade que temos de trazer essas crianças para um final de semana diferente. Muitos passam bastante sufoco onde moram, e mesmo assim, eles são o futuro do surf brasileiro. Só precisamos que outras empresas, como a Nicoboco, façam a sua parte”, comentou Luis Magalhães.

Premiação – Em cada etapa foram distribuídos R$ 1 mil para as escolas, além de kits Nicoboco, cadernos e diplomas. A campeã, além de uma prancha Glasser, recebeu o valor de R$ 400 em dinheiro. A vice-campeã embolsou R$ 300. A terceira e a quarta receberam, respectivamente, R$ 200 e R$ 100. Para as primeiras colocadas no ranking, foram distribuídos também mil reais. Fora isso, as escolas levaram uma barraca, lycras e kits da Nicoboco, com meias, bonés, camisetas, etc. Quem ficou até a sexta posição também recebeu o kit Nicoboco.

O Circuito Nicoboco Paulista de Escolas de Surf teve o patrocínio da Brisbane, Supatech e Sticle. Apoio: São Domingos, Velcor e Pranchas Glasser. Divulgação: Fluir e Waves.Terra. Organização: Event Tools Promoções e Eventos. Supervisão: Federação Paulista de Surf.

Resultados da terceira etapa

1 – Zecão 1 – Escola Zecão de Surf – Itamambuca/Ubatuba
2 – Ubatubense – Escola Municipal de Surf de Ubatuba – Ubatuba
3 – Magalhães 2 – Nicoboco Surf School – Bertioga
4 – Carlos Bahia 2 – Escola Carlos Bahia – Maresias/São Sebastião
5 – Carlos Bahia 1 – Escola Carlos Bahia – Maresias/São Sebastião
5 – Ubatubana – Escola Municipal de Surf de Ubatuba – Ubatuba

Ranking Final

1 – 2312 pontos - Carlos Bahia 1 – Escola Carlos Bahia – Maresias/São Sebastião
2 – 1872 pontos - Magalhães 1 – Nicoboco Surf School – Bertioga
3 – 1710 pontos - Ubatubense – Escola Municipal de Surf de Ubatuba – Ubatuba
4 – 1629 pontos - Carlos Bahia 2 – Escola Carlos Bahia – Maresias/São Sebastião
5 – 1574 pontos – Força e Ação 2 – Escola Força e Ação – Itanhaém
6 – 1531 pontos – Zecão 1 - Escola Zecão de Surf – Itamambuca/Ubatuba

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "SURFE"Índice das publicações sobre "SURFE"
02/06/2017 - 08h50 Surfista se prepara para competições nacionais
26/11/2015 - 12h09 Maresias recebe o VII Black BeltChallenge de Surf
12/11/2015 - 10h04 Pâmella Mel estreia no Circuito Brasileiro
08/02/2014 - 07h12 3ª etapa do Encontro Paulista de Escolas de Surf
29/01/2014 - 10h02 Pâmella Mel, 8, uma surfista prodígio
12/01/2014 - 10h01 2ª etapa do Encontro Paulista de Escolas de Surf
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.