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Ubatuba
07/12/2006 - 16h02
PT rompe aliança com Eduardo César
 
 

Em reunião plenária, os filiados do PT decidiram, por ampla maioria, aprovar a proposta de rompimento da aliança política-eleitoral com Eduardo César. O rompimento baseou-se no abandono progressivo que a atual administração mostrou em relação ao partido e às propostas de governo defendidas durante a campanha eleitoral de 2004. Segundo a direção do partido, a aliança política com Eduardo César compreendia a co-participação dos componentes da aliança vitoriosa na administração municipal e a observância da ética na política, da transparência administrativa e da participação popular em todos os atos da Administração. Para Maurício Moromizato, presidente do partido, o rompimento formal da aliança política é a resposta que o PT dá ao rompimento de relações e de vínculos que a atual administração já fez com o PT, com os parceiros e com as propostas de campanha inclusive o próprio partido que elegeu o prefeito – PL e com a população que votou acreditando em um governo de mudanças e de avanços. O vice-prefeito Domingos dos Santos defendeu o rompimento e colocou que "o prefeito, a princípio, tinha o perfil do PL, aliado às forças progressistas que elegeram Lula. Mas, pouco a pouco, por ações, palavras e omissões, foi transmutando-se e, neste segundo ano, completou a metamorfose e tornou-se, de fato, um peefelista, seguindo a linha do deputado que ele apoiou à Assembléia Legislativa. Colocou dentro da prefeitura muitas pessoas que o atacou na campanha eleitoral e, hoje, pouco falta para pedir filiação definitiva ao PFL. E ainda deve respostas satisfatórias sobre denúncias de preços excessivos na construção de obras escolares, na terceirização da merenda escolar e no descumprimento de determinação do Tribunal de Contas do Estado para realizar concurso público para preencher funções que atualmente são considerados cargos de confiança. Montou uma ditadura provinciana com o controle dos principais meios de comunicações de Ubatuba e com o cerceamento de informações sobre as obras e despesas mais onerosas. Mas, nada é feito escondido que não venha a ser revelado, principalmente na vida política". Já o vereador Jairo dos Santos informou as dificuldades enfrentadas para obter informações sobre contratos e obras na prefeitura e as retaliações que sofre todo aquele que questiona a administração. "Defendo o rompimento porque esse governo não é transparente e não está cumprindo seu papel enquanto agente de mudança no município. Como vereador, sei o que estou falando". O vice-presidente do PT, Gérson Florindo, outro a defender o rompimento durante a plenária, frisou a falta de políticas públicas populares e o rancor com que a administração trata os que a questionam. "É brincadeira como a atual administração leva para o lado pessoal os questionamentos políticos, exemplo disso, cito o caso da regularização fundiária e das moradias populares. Só porque não está sozinha no processo, a Administração não age com o empenho e a presteza que lhe compete", diz Florindo. A Plenária, realizada em 29/11/2006, reuniu mais de 50 filiados, e teve também como pauta os "Novos caminhos do PT". Presente o secretário de organização estadual do partido, Luís Turco, e o coordenador da macro-região Vale do Paraíba e Litoral Norte, José Luiz Gonçalves, discutiram com os filiados a respeito do terceiro Congresso do Partido dos Trabalhadores, a ser realizado em 2007, que terá como eixos de discussão "O Brasil que queremos (1)", "Socialismo Petista (2)" e "Construção Partidária (3)". O congresso terá fase municipal e estadual. Por isso, em 2008 o PT deverá trabalhar em duas frentes, sendo a primeira interna, discutindo o próprio partido e a segunda, externa, em nível municipal já que o partido agora provavelmente terá candidatura própria a prefeito em 2008, buscando aliança com a oposição e à esquerda.

"Agora, nosso caminho natural é a candidatura própria na eleição de 2008, num vínculo com o governo federal e seus aliados. Aprofundaremos os programas federais no município, buscando soluções locais para nossos problemas, num diálogo permanente com os políticos e a sociedade de Ubatuba. O rompimento da aliança política com Eduardo César é uma reafirmação clara e pública dos nossos compromissos com Ubatuba e com seus cidadãos, em busca de uma cidade mais próspera e melhor para se viver" finaliza o presidente o presidente Moromizato.

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