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Surfe
08/12/2006 - 09h02
Akiwas desenvolve pranchas para big rider
Marcos André Araújo
 
O shaper Alexandre Akiwas é o responsável pelos foguetes que Rodrigo Koxa vem explorando as ondas ao redor do planeta
 
Divulgação 
  Alexandre Akiwas e Rodrigo Koxa.

A prancha sempre foi e sempre será um dos equipamentos mais importantes para o surfista. É dela que depende a evolução e o desempenho nas ondas, aliado, é claro, à experiência e ao conhecimento de quem a utiliza sobre as vagas. O big rider Rodrigo Koxa, natural da cidade de Jundiaí, interior de São Paulo, e radicado no Guarujá, surfa há um bom tempo com as pranchas Akiwas. A parceria com o seu shaper, colocou Koxa num dos maiores swells que chegou ao Tahiti, no dia 15 de outubro.

Rodrigo, de 27 anos, não dispensa elogios ao amigo. “Akiwas vale ouro. Foi o único que acreditou em mim e no seu potencial de shapear pranchas específicas para Teahupoo. Além dele fazer a melhor prancha da minha vida, ele ainda tirou as fotos da onda que peguei no maior dia”, comemora o big rider, que surfou com uma prancha bem pequena. “Nem dá para acreditar que aquela prancha verde é uma 5’5’’. Ele fez uma que desse para andar bem em qualquer parte da onda e acertou em cheio”, se orgulha.

Akiwas, que embarcou junto com Koxa para o Tahiti, também ficou satisfeito com a performance. “Acredito que o desempenho foi esperado por ambos”, comenta o shaper. Rodrigo, antes de pegar a maior onda, surfou com outras pranchas. “Ele estava com uma prancha do falecido Malik e testou na primeira queda em ondas de 12 a 15 pés. Depois, ele me pediu para colocar os pesos estratégicos na prancha, surfou mais uma e voltou para o barco. Foi ai que ele pegou a que fiz”, recorda.

Foi nesse momento que Akiwas registrou a grande onda. “Logo na primeira onda ele pegou um tubão, bem na minha frente, saindo na baforada. Confesso que fiquei em choque, não consegui nem comemorar”, comenta. “Dai em diante foram muitos tubos, alguns que pareciam impossíveis de sair. Fiquei muito satisfeito com a performance. Era aquilo que queríamos e todos os dias, voltávamos para casa para analisar as fotos, vendo o fluxo de água e o funcionamento da prancha”.

Know-how – Contabilizando em seu currículo mais de mil shapes, Alexandre também testou outros modelos nas ondas tubulares do Tahiti. “Consegui testar três modelos de pranchas de remada, das 10 que levei. Surfamos em ondas de 2 a 8 pés, como Teahupoo, Tuahuto, Vairao, Mara e Tapuna. Com o conhecimento, projetei novas pranchas e visualizei ainda mais o funcionamento para cada surfista em diversos tipos de onda”, relata.

O mesmo aconteceu com as pranchas de tow in. “Levei cinco pranchas de tow, basicamente quatro modelos e uma igual, só que mais grossa. Tive oportunidade de testar em diversas ondas, de diversos tamanhos. O Koxa me puxou em algumas e consegui desenvolver novos designers”. Para ele, a experiência foi satisfatória, até porque, grandes nomes da modalidade elogiaram o seu trabalho. “Recebi elogios de Kealii Mamala, Garrett Macnamara, Teiva Joulix e Raimana, além do próprio Koxa”.

Com o sucesso na temporada, o shaper já tem encomendas. “Kealii encomendou duas pranchas de tow, sendo uma quadriquilha e uma triquilha. O Garrett e o Teiva também me pediram para fazer uma”, diz o shaper que conquistou o arquipélago com os seus foguetes.

Hawaii - Depois da temporada que Akiwas passou ao lado do Rodrigo Koxa no Tahiti, ele está no Brasil preparando novos foguetes. No final de janeiro, embarcará para o Hawaii, onde se encontrará com o big rider. “Essa será a minha segunda temporada na Meca do Surf. A primeira foi em novembro de 2000 e fiquei uns seis meses. Lembro de duas pranchas que fiz para o Koxa, uma 6’3’’ para Rock Point e uma 7’2’’ para Pipeline”.

O começo – Alexandre Pereira Flora tem 26 anos e começou a shapear há sete. A primeira experiência aconteceu em seu apartamento, em São Paulo. “Tudo começou em junho de 1999. Antes, eu fazia remendos e desejava saber como era desenhada cada prancha. No dia que ganhei uma muito antiga de um grande amigo, resolvi descasca-la. Arrumei um espaço na varanda do meu apartamento e comecei. Descasquei, dei um novo shape, laminei, coloquei quilha e lixei. Até hoje tenho essa prancha”, comenta.

Da primeira experiência, outras duas vieram. “Depois descasquei mais duas pranchas, até comprar uma plaina e um bloco. Foi ai que a minha vida começou a tomar um rumo inimaginável até então”. Com o sucesso das pranchas, ela foi batizada. “Minhas pranchas se chamam Akiwas Surfboard’s. Esse nome veio de um dos muitos apelidos que os amigos adoram me dar”, recorda.

“Quando eu tinha uns 15 anos, uma menina, que agora é atriz, a Giselle Itie, passou a me chamar de Kiwi. Alguns dos meus amigos não gostavam de me chamar assim e virou Kiwas. Então resolvi colocar o A de Alexandre na frente e virou Akiwas”, explica o shaper que leva as suas pranchas para laminar na F-Glass. “É uma laminação que garante alta qualidade e performance nas pranchas. Lá consigo a qualidade tão difícil de ser encontrada”.

Em breve, os internautas poderão conhecer melhor o trabalho de Alexandre Akiwas na internet. Mas enquanto o site não fica pronto, quem se interessar pode entrar em contato pelos e-mails akiwas@hotmail.com ou akiwas@akiwas.com.br. Ou pelo telefone (11) 8196-4824. Algumas lojas em São Paulo também já possuem os foguetes do shaper como: Todas as Ondas (Rua Fernão Dias, 28); Jungle Surf (Na Riviera de São Lourenço/Bertioga) e na Acid Drop (Av. Inácio Cunha Leme, 465).

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