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Informática e Internet
25/12/2006 - 16h37
O verão e os equipamentos de informática
Ana Cássia Siqueira
 
Brasil é o país com a maior incidência de raios no mundo e provoca descargas elétricas que atingem, principalmente, placas de rede, de fax/modem e motherboard

Todos os anos, com o início da época de chuvas, empresas de assistência técnica de todo o país registram um crescimento de mais de 50% no número de equipamentos para reparo. Há casos de cidades com maior incidência de descargas elétricas, onde a quantidade de produtos de informática danificados aumenta cerca de 70%. Este é o caso de Teresina, no Piauí, uma das cidades com maior índice de queda de raios do mundo.

De acordo com Gilvan Miranda, proprietário da Delta Três Informática, empresa de Terezina, os problemas com equipamentos em épocas de chuvas têm um aumento médio de 70%. Segundo Miranda, as partes mais afetadas nos computadores, por exemplo, são as placas de rede e de fax/modem. Nesta época, micros, aparelhos de fax, modems e outros periféricos são as principais vítimas da queda brusca de energia ou de surtos de tensão causados por raios. Todas as assistências técnicas são unânimes em dizer que esse número não seria tão grande se os usuários utilizassem nobreaks.

Quanto aos nobreaks, Mirla Bechert, diretora da Perttech - assistência técnica da Grande São Paulo, especializada em nobreaks e estabilizadores - também relata que o número de equipamentos danificados chega a crescer mais de 30% entre os meses de novembro e março. "O problema é que grande parte dos usuários percebe que a bateria do nobreak não está em perfeitas condições, só neste período crítico de chuvas. "O ideal é que o usuário faça a manutenção preventiva de seu nobreak para não ser pego de surpresa no momento em que mais necessita do equipamento", recomenda.

Segundo Célia Braz, gerente de Marketing da SMS Tecnologia Eletrônica (www.sms.com.br) - fabricante nacional de sistemas de energia como nobreaks, estabilizadores e filtros de linha -, a conscientização dos usuários em busca de proteção para seus equipamentos tem gerado um aumentado representativo na demanda de nobreaks. "O número de usuários de nobreaks tem aumentado consideravelmente, o que revela que as pessoas estão atentas à necessidade de instalar sistemas de energia", afirma. Um dos fatores que impulsiona esta demanda é a alta tecnologia empregada nos novos modelos de nobreak, aliada a um custo cada vez menor. "Problemas na rede elétrica afetam os equipamentos durante todo o ano, mas nesta época há uma alta acentuada e o usuário busca melhorar e proteger suas instalações", lembra.

O Brasil, mais de que qualquer outro país, deve ficar atendo ao problema de descarga de energia. Uma pesquisa realizada pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e pela Nasa (agência espacial norte-americana), mostra que o Brasil é o país com a maior incidência de raios no mundo. Segundo dados obtidos pelo satélite Optical Transient Detector (OTD), anualmente incidem em todo o Brasil entre 50 e 70 milhões de raios. Os setores mais afetados são o elétrico, o industrial e o de telecomunicações, com prejuízos que chegam a US$ 200 milhões.

"Estes dados mostram o quanto é importante a preocupação com sistemas de energia para prolongar a vida útil dos aparelhos eletroeletrônicos", acrescenta Célia. "Adquirir um nobreak exige um investimento muito pequeno, se comparado aos prejuízos gerados por falhas na rede de energia elétrica, pois o preço de um nobreak pode representar menos de 10% do valor de um microcomputador, por exemplo."

Célia lembra que, mesmo desligado, o microcomputador recebe impulsos dos cabos telefônicos e se houver uma descarga muito forte a placa de fax-modem pode ser queimada. "Muitos usuários pensam estar protegidos apenas usando estabilizadores e/ou filtros de linha. Isso não é verdade." Ela explica que a escolha correta entre nobreak, estabilizador e filtro é fundamental para garantir a segurança de micros e periféricos.

O filtro de linha, como o próprio nome já diz, apenas filtra os ruídos da rede elétrica. O estabilizador simplesmente mantém o fornecimento de energia em níveis aceitáveis para os equipamentos conectados. Já o nobreak, é o único equipamento que realmente protege os eletroeletrônicos contra problemas que vão desde os efeitos flicker (pequenas interrupções em frações de segundos), até do blecaute total.

Mesmo empresas que fazem reparos somente em nobreaks têm notado o aumento no número de equipamentos para conserto. É o caso da Casa do Nobreak, de Porto Alegre, que tem sua rotina mudada no verão com um aumento de 30% de equipamentos em reparo. "Por aqui, o problema mais constante nesta época é relativo à descarga da baterias dos nobreaks, desgastadas com mais freqüência neste período de chuvas. O fato é que os usuários não estão acostumados a fazer este tipo de manutenção", alerta Luis Carlos Ourique de Souza, proprietário da Casa do Nobreak.

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