Queimando os contribuintes
Luiz Moura |  |
O ditado “Bom exemplo, meio sermão” deveria servir de baliza para Eduardo César (?). Seus longos discursos, mas proferidos rapidamente, de improviso, são eivados por balelas. Quem acompanhou os 12 (doze) anos de vereança de César constata a incoerência existente entre o que ele pregava e o que executa. Eduardo César não possui os requisitos necessários para desempenhar o cargo que atualmente ocupa. Percebemos isso tardiamente. A situação se agrava visto a incapacidade técnica-administrativa de sua “equipe” de governo. A população do Centro é a que mais contribui para o montante arrecadado pela Prefeitura, mas não tem, nem de longe, retorno condizente com o que paga. Desta forma, para os moradores do local, a “arrecadação” de tributos municipais se configura como extorsão. Hoje, na Câmara Municipal de Ubatuba, às 12 horas, será votado o Projeto de Lei nº 177/06, do Executivo, que cria a Taxa de Serviço de Bombeiro e dá outras providências correlatas. Eduardo César criará mais uma taxa para onerar o contribuinte de Ubatuba. Ele quer nos esfolar vivos! Pelo andar da carruagem, tenho a impressão que ele até já mandou confeccionar os “carnês do IPTU” com a taxa inclusa, mesmo antes da aprovação pela Câmara Municipal. Outro dia, indo até o escritório da Colônia Z-10 para renovar minha carteira de “pescador de gonguito” parei no estacionamento entre a Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social, na rua Gastão Madeira, Centro. A administração do “nunca antes (e de novo jamais)” em 365 + 362 dias sequer conseguiu acabar com a água que ali fica empoçada (foto acima) e se arvora em assumir a “missão de Prevenção e Combate a Incêndios, Salvamento e Resgate” sic em todo o município de Ubatuba. É claro que para isso, nós os idiotas contribuintes deveremos arcar com o ônus financeiro do disparate, digo, “desgaste”. O que dirão os nossos representantes no Legislativo? Alerto para o fato de que o montante arrecadado com a Taxa de Serviço de Bombeiro que se pretende criar “financiará” atividades conveniadas, ou seja, não prestadas diretamente pela municipalidade.
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