Luz, câmera,...
Luiz Moura |  |
Comenta-se à boca pequena que mesmo antes do Conselho Deliberativo da Fundart (Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba) elaborar a lista sêxtupla de onde sairia o nome do seu novo diretor-presidente, Eduardo César (sem partido) já cogitava Pedro Paulo Teixeira Pinto para o comando da Fundação. Teixeira Pinto, ex-prefeito e criador da Fundart, possui a experiência necessária para ocupar o cargo de diretor-presidente da Fundação. Se ele puder compor, sem interferência do prefeito, o quadro funcional que dará sustentação a sua administração, com certeza teremos uma gestão profícua no biênio 2007-2008. Todos ganharão: a população e, principalmente, a desgastada administração Eduardo César. Caso contrário, teremos mais um na lista dos nomes que ao longo dos últimos anos contribuíram para o declínio da cultura ubatubense. Na noite de sexta-feira, 5, fui até o Casarão do Porto para participar da abertura da exposição “Coletiva de Artistas Plásticos de Ubatuba”. Em seu curto discurso, eminentemente político, na abertura do evento, Teixeira Pinto imputou à população de Ubatuba o desenvolvimento cultural, destacando-se apenas como um dos que contribuirão para tal. Espero que, fora os discursos, a nova Diretoria Executiva da Fundart implemente as ações necessárias à efetivação de ampla participação popular na vida cultural do município. Poderia iniciar revendo o esdrúxulo e discriminatório regulamento/execução do “Festival de Marchinhas Carnavalescas” elaborado, às escondidas, no apagar das luzes da administração do bancário petista Martiniano Nelson Viana.
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