Os buracos do "desgaste"
AJS |  |
Para destruir e fazer uma nova obra no mesmo local, com as características da anteriormente destroçada, o administrador público deve consultar antecipadamente a comunidade que será afetada. O comprometimento da população se faz necessário para legitimar o gasto do dinheiro público em coisa cuja necessidade de se refazer for questionável. Esse aval é condição obrigatória para qualquer administração que preze a transparência em suas ações. A reutilização dos materiais provenientes da criteriosa destruição minimizará os prejuízos impostos ao se fazer novamente uma obra. Na contra-mão da história, Eduardo César (?), após passar o ano de 2005 concluindo curso universitário em cidade vizinha, iniciou em 2006 uma empreitada de refazer obras. A título de exemplo cito algumas: reurbanização da avenida Iperoig, repavimentação de trecho da rua Salvador Correia, reurbanização da praça 13 de Maio, reconstrução da EMEI do Centro e reurbanização da avenida Governador Abreu Sodré. Projetos executados pelas caladas. "Obras" iniciadas sem a prévia consulta. Uma demonstração inequívoca de desrespeito às promessas de campanha. O paver que substituiu a pavimentação em mosaico português da avenida Iperoig já está sendo trocado, mesmo antes da "obra" ser concluída. Material feito sem controle de qualidade. Peças desiguais. Esse material foi adotado pela administração do "nunca antes (e de novo jamais)". Eduardo César manda colocá-lo em todo lugar que pode. Enquanto isso, como você constata na foto acima, as pedras do mosaico português retiradas da avenida Iperoig estão sendo usadas para preenchimento de buracos em estradas municipais. ... e eles insistem em usar o slogan: "Uso do dinheiro público com responsabilidade" sic.
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