Sob a ação do demo
Luiz Moura |  |
Observando o morro Curuçá (morro da Prainha), no Centro, me pergunto: Como foi que as autoridades responsáveis pela aprovação de empreendimentos civis, em Ubatuba, consentiram tal projeto? Onde estavam os "verdinhos" defensores da Mata Atlântica? Qual a razão da quietude da Promotoria do Meio Ambiente? Por que os feirantes que ocupavam (e continuam ocupando) a "feira de produtos afins" não denunciaram o desmatamento, as queimadas etc., ocorridos à noite, se eram feitos sob os seus (deles) olhos? A tal da Tribbo Beach que atualmente funciona no local (morro Curuçá) com a permissão do poder público e que conta com o apoio de Eduardo César (?), abrilhanta as noites dos moradores do Centro, durante os fins de semana, com o "som da tribo". (O "som" que adentrou a madrugada de hoje, 26/01, vinha de lá?) Há quem considere o visual supimpa (foto acima). Seriam os mesmos que gostaram da arrogada ação de marketing empreendida pelos proprietários de escunas, na Baía de Ubatuba? Ou o "empreendimento" no morro da Prainha vai de encontro aos seus umbigos? Olho para tudo isso e vejo a ação do demo. A descaracterização de uma paisagem ímpar e a imposição de "sons" em horas impróprias bastam para que meu humor se altere. O resgate prometido fica cada vez mais distante. Impossível. Em razão das estapafúrdias imposições enfiadas (em número cada vez maior) goela abaixo da população ubatubense, pela administração do "nunca antes (e de novo jamais)", chego a duvidar até que, o homem, super ou não, emplaque 2008.
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