10/09/2025  02h34
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Surfe
29/01/2007 - 18h06
Termina o 3º Santos Surf Festival
Fábio Maradei
 
Surf no meio acadêmico foi o tema discutido neste domingo, em Santos (SP)

O 3º Santos Surf Festival foi encerrado domingo (dia 28), com mais uma atividade de incentivo cultural. Surfistas que viraram professores universitários e colocam a modalidade em destaque se reuniram para abordar o Surf no Ensino Superior. O cenário não poderia ser melhor, o Museu do Surf instalado no Quebra-Mar, o principal palco para campeonatos. O encontro, que atraiu dezenas de espectadores, debateu o assunto no passado, presente e futuro.

Flávio Ascânio, coordenador do curso de pós-graduação de Ciências Aplicadas aos Esportes de Prancha, oferecido pelo Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte), mediou a discussão com outros três especialistas, Tácito Pessoa, um pioneiro com surf na universidade, Rafael Sobral, engenheiro mecânico formado pela Politécnica e que leciona física aplicada aos esportes com pranchas; e Marco Antonio Ferreira Alves, especialista em fisioterapia voltada aos surfistas.

Durante o encontro, foi lembrado que Santos também é pioneira neste assunto. Além de contar com os primeiros surfistas do País, a Cidade iniciou o surf no meio acadêmico, primeiro com cursos de extensão universitária, depois como disciplina e chegando a pós-graduação, único do Mundo em esportes com pranchas. “Santos tem essa marca”, frisou Ascânio.

Um dos pontos principais abordados foi a ciência ligada ao esporte. “Destaco a evolução, inclusive na produção de pranchas. O shaper era artesão, hoje é designer com a tecnologia. O surf também rompe fronteiras com as máquinas de ondas. Não é o estilo de uma vida de praia, mas isso pode ajudar a tornar a modalidade olímpica”, argumentou Rafael Sobral, que em termos de tecnologia é um especialista, inclusive com o lançamento do E-Surf, sistema de câmeras robôs em praias, que ajudam muito o surfista a avaliar as condições de ondas.

Os quatro surfistas professores ganharam do 3º Santos Surf Festival troféus e blocos, igual a uma premiação de campeonato. “Tão importante quanto surfar e ser ídolo, é desenvolver, difundir o surf. É muito difícil eternizar o conhecimento. Com esse encontro, queremos mostrar a importância do estudo, que melhora o desenvolvimento, o discernimento da vida. Eles são campeões do surf também”, comentou Diniz Epóxi, o Parda, idealizador do evento.

Tácita Pessoa, que na década de 80 treinou vários surfistas, inclusive Almir Salazar na conquista do tetra paulista profissional, finalizou com uma frase para reflexão: “Não importa o quanto você saiba, o que importa é o quanto você se determina a aprender”.

8 DIAS DE EVENTO - Criado para enaltecer, resgatar e difundir a história e cultura do surf e toda a sua abrangência, o Santos Surf Festival foi considerado um sucesso em sua 3ª edição, sobretudo de público interessado em conhecer mais sobre a modalidade. Foram oito dias abordando o surf em todas as suas ramificações. E, como não poderia deixar de surf, com a realização de um campeonato de alto-nível, reunindo os melhores longboarders do País. Danilo Rodrigo, o Mulinha, foi o bicampeão.

Outro momento importante foram as homenagens aos pioneiros, uma marca do evento. Primeiro na solenidade oficial na Prefeitura de Santos, por ocasião do Dia Municipal do Surf, celebrado todo dia 21 de janeiro e criado pela Lei nº 2.172, de autoria do vereador Fábio Nunes, o Fabião.

Miguel Sealy, conhecido no meio do surf como o Miguel Alemão, Armando “Nando” Gouveia, Marcelo Guimarães, o Pardal, Luiz Carlos Frigério e Petito Jaime Luiz Kannebley Battendieri, o Petito (in memorian), representado por sua mulher, Ana Maria, receberam do prefeito João Paulo Tavares Papa uma placa numa cerimônia marcada pela emoção, por terem fundado o Big Kahuna, o primeiro surf club do País, na década de 60.

No sábado, outra homenagem. Desta vez no mar, a aqueles que iniciaram o esporte no Brasil. O encontro contou com um grande círculo dos participantes no mar e foi prestigiado por dois convidados ilustres, os irmãos Rittscher, Thomas, 90 anos, e Margot, 92, que surfaram as primeiras ondas no País, na década de 30, na Praia do Gonzaga.

Competidores, iniciantes, surfistas das décadas de 60 e 70 deram um “Aloha”, saudação típica havaiana, aos pioneiros, tanto os irmãos Rittscher, quanto os saudosos Osmar Gonçalves e Jua Haffers. Outro destaque saudado foi Picuruta Salazar, que hoje é sinônimo de surf e, sem dúvida, o maior representante santista na modalidade, completando nada menos que 30 anos de sucesso sobre as ondas.

Além disso, o Santos Surf Festival contou com o Museu do Surf, com 150 pranchas contando a evolução do esporte desde o seu início; aulas de surf e sorteio de pranchas. O 3º Santos Surf Festival teve o patrocínio da Prefeitura Municipal de Santos, com os co-patrocínios de VI Fiberglass, Surfstore, Sthill, Hot Water e Hawaii Surf Point. Apoios de Silver Surf, Ripwave e Natural Art. Homologação da Federação Paulista de Surf e da Associação Santos de Surf.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "SURFE"Índice das publicações sobre "SURFE"
02/06/2017 - 08h50 Surfista se prepara para competições nacionais
26/11/2015 - 12h09 Maresias recebe o VII Black BeltChallenge de Surf
12/11/2015 - 10h04 Pâmella Mel estreia no Circuito Brasileiro
08/02/2014 - 07h12 3ª etapa do Encontro Paulista de Escolas de Surf
29/01/2014 - 10h02 Pâmella Mel, 8, uma surfista prodígio
12/01/2014 - 10h01 2ª etapa do Encontro Paulista de Escolas de Surf
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.