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Educação
04/02/2007 - 20h19
Comporte-se na reunião de pais
Raquel Zardetto
 

Escolas de todo país retomam suas atividades até o final da semana que vem, trazendo de volta a rotina da família. Esmero na arrumação do material, uniforme tinindo e muita expectativa. Mas não são só os alunos que estão ansiosos para as novidades. Também a escola se prepara para encarar os novos perfis das turmas, novos pais e mães, novos desafios.

Começa então uma maratona de reuniões de pais, que servem de oportunidade para as escolas apresentarem suas propostas de trabalho e também conhecerem melhor sua comunidade. Mas nem sempre essas atividades transcorrem de forma tranqüila, podendo aparecer situações que exijam prudência por parte da equipe pedagógica. Aquele pai que insiste em falar de seu filho ou que questiona a forma como a instituição lida com a questão da alimentação, por exemplo. "Hoje existe muita confusão entre o que é público e o que é privado. Muitas vezes, os pais querem que a escola ensine ao filho coisas que competem à família. A alimentação é uma delas", relata Cíntia Fondora Simão, coordenadora pedagógica da Escola Castanheiras, em Tamboré. "Procuramos ensinar o que é uma alimentação saudável por meio de projetos pedagógicos, mas nem todas as famílias incorporam tais hábitos. Temos que aprender a conviver e respeitar as peculiaridades de cada um", adverte.

Uma das fases que mais provoca ansiedade nos pais é a da alfabetização, aponta a coordenadora. A escola, então, programa reuniões de pais específicas sobre o tema. Nesses eventos é muito comum o pai ou a mãe desandar a falar de seu filho, expondo-o, muitas vezes, de maneira desnecessária. O procedimento da escola é ficar atenta e verificar até onde a colocação pode servir ao grupo que participa da reunião. "Quando percebemos que foi além, sugerimos à família que agende uma reunião individual", explica Cíntia. Para ela, o pai pode se colocar, mas tem que ter um limite.

Claudia Tricate, educadora com mais de 15 anos de experiência em lidar com famílias, concorda. "É importante que os pais se sintam acolhidos. Não podem sair de uma reunião com dúvidas achando que sua colocação pode ser boba e, por vergonha, não perguntar", argumenta Tricate, coordenadora pedagógica do Colégio Magno, zona sul de São Paulo. Mesmo porque, sua dúvida pode também ser a do outro e isso pode enriquecer o encontro. "Preparo reuniões temáticas, como adaptação e alfabetização, que consideramos temas-chave, a fim de antecipar todas as dúvidas", diz. "Quando o pai extrapola, o procedimento é conversar logo após a reunião, individualmente", acrescenta.

Escola é espaço público. Essa é a idéia que Valéria Amâncio, orientadora educacional da Escola Stance Dual, pretende mostrar aos pais. Dessa maneira, o pai tem que entender que seu filho não está em primeiro lugar naquele espaço. Todos estão. "Buscamos tranqüilizar as famílias no sentido de que terão lugar e hora para falar das questões particulares, mas que é fundamental respeitar o coletivo", afirma. Como dica, a educadora diz que o ponto de partida é a família confiar na escola e, esta, por sua vez, manter um canal de comunicação constante com os pais, mantendo-os informados e, conseqüentemente, acolhidos.

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