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Ciência e Tecnologia
22/02/2007 - 19h55
O incansável satélite brasileiro
Agência FAPESP
 

Imagine um aparelho eletrônico que dure dez vezes mais do que o esperado. Mais: sem fazer qualquer revisão ou passar um único dia na assistência técnica em toda a sua vida útil. O fato é ainda mais surpreendente por se tratar de um equipamento controlado a distância e que se move a 27 mil km/h.

O SCD-1 (Satélite de Coleta de Dados), primeiro satélite totalmente projetado, construído, testado e operado no Brasil, completou 14 anos em órbita na sexta-feira (9/2). Quando foi lançado, em 1993, a expectativa de vida útil era de apenas um ano.

Sua longevidade surpreende até mesmo os técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O lançamento do SCD-1 foi o início da operação do Sistema de Coleta de Dados Brasileiro, que consiste de uma rede de satélites em órbita baixa que retransmitem a um centro de missão os dados ambientais recebidos de um grande número de plataformas de coleta de dados espalhadas pelo território nacional.

Atualmente, o Sistema de Coleta de Dados é composto pelos satélites SCD-1, SCD-2 e CBERS-2, sendo que suas informações são distribuídas a diversas instituições no Brasil e no exterior.

Segundo o Inpe, o satélite capta e retransmite os sinais das plataformas para a estação de recepção e processamento do Inpe em Cuiabá (MT) e depois os dados são transmitidos para a unidade de Cachoeira Paulista (SP), onde ficam à disposição das empresas e instituições usuárias do sistema.

Os dados coletados pelo satélite SCD-1 são utilizados em aplicações como previsão de tempo e estudos sobre correntes oceânicas, marés, química da atmosfera e planejamento agrícola. Uma aplicação de grande relevância é o monitoramento das bacias hidrográficas, que fornecem dados fluviométricos e pluviométricos.

A cada 24 horas, o SCD-1 completa 14 voltas em torno da Terra. Cada volta é feita em cerca de 100 minutos. Ou seja, o satélite já deu mais de 73 mil voltas na Terra. Guardadas as proporções - e distâncias, principalmente -, a durabilidade do satélite lembra a das sondas Voyager 1 e 2, lançadas em 1977 e que continuam ativas, nos confins do Sistema Solar, cansando de surpreender os responsáveis pela missão.

Mais informações: www.inpe.br.

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