Construindo criadouro
Luiz Moura |  |
Fui informado, por uma de minhas fontes, que ontem (26) expirou (mais uma vez) o prazo previsto para a conclusão da construção do criadouro de mosquitos da dengue, digo, da reurbanização da Praça 13 de Maio, no Centro. Constava de um "termo aditivo", pois o contrato original também não foi cumprido. Pelo andamento das "obras" terão que fazer um terceiro contrato, ou seja, um segundo termo aditivo. Eduardo César (?) já declarou achar normal o atraso em obras públicas. Alguns sugerem de eu deveria deixá-lo descansar pelos doze anos que passou encostado no Legislativo, mas não me conformo em ver os processos licitatórios serem descaracterizados acintosamente por essa administração de desgastes. O não cumprimento dos prazos contratuais coloca em dúvida a correta escolha do proponente, pois o tempo é um dos fatores utilizados na composição do valor da proposta para a execução de uma obra. Quanto a um reajuste, se ele for feito com acréscimo de valor (R$), sem uma justificativa técnica plausível, evidencia-se um erro no processo licitatório. Se não existir acréscimo, o valor contratado é posto em dúvida (suspeita de superfaturamento). O prazo para execução de uma obra é condicionante para se obter o valor real de sua realização. Só os incompetentes o desprezam. Fica difícil saber quando o criadouro de mosquitos da dengue que Eduardo César está construindo na Praça 13 de Maio será disponibilizado para a população. Dispenso o criadouro, mas quero a praça de volta.
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