A feirinha do desgaste
Luiz Moura |  |
- Luiz, você precisa ligar para a Guarda Municipal! Estão queimando a amendoeira do Cruzeiro! - Era o Julinho Mendes, às 19h30, estabanado, avisando que três moradores de rua, bêbados, fizeram uma fogueira ao pé da amendoeira centenária colocando-a em risco. Acalmei-o e lhe disse que podia prosseguir em sua rotina esportiva diária que eu tomaria as providências necessárias. Telefonei para a Polícia Militar Ambiental que recomendou avisar a Guarda Municipal pois se tratava de um próprio municipal. Foi o que fiz. A atendente prometeu dar continuidade na solução do problema. Eu estava com fortes dores na coluna (espinhela caída, segundo o Sidney Borges) e só na manhã do dia seguinte fui verificar o dano ocasionado pelos "bebuns". Felizmente nada de grave aconteceu. Aquele importante patrimônio resiste bravamente as recentes agruras que lhe são impostas. Estando ali em frente, não pude deixar de, mais uma vez, constatar o lamentável visual que apresenta a "feira de produtos afins" (imagem acima). As ofensas da senhora Vera Regina Gulli, irmã do vereador Claudinho Gulli (um dos responsáveis pela atual situação da "feirinha"), não conseguirão mudar o aspecto de favela que o lugar apresenta. Eduardo César (?), que é mais um dos responsáveis, escuda-se em desculpas esfarrapadas para desviar de si a responsabilidade por "enterrar", inconseqüentemente, dinheiro público. Ele, gestor maior dessa administração de desgastes, tenta transferir a culpa pelas c... coisas que faz ou manda fazer. Martela uma "meia dúzia" de pessoas. A população acumula e amarga os resultados desastrosos das ações impostas pela administração do "nunca antes (e de novo jamais)". Só D’us sabe o quanto ela agüentará.
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