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Ubatuba
01/03/2007 - 16h04
Duas caras, a mesma face
Gerson Florindo de Souza
 

Comparar os governos Eduardo César e Paulo Ramos não custa nada e se faz necessário para que possamos refletir sobre o passado, tendo em vista que estes personagens, sempre vem à tona. Quando se aproximam as eleições a memória curta da população deixa de funcionar e aflora o sentimento da troca do pior pelo menos pior.

Não encontrei razão para tantos contra-sensos do vereador Eduardo César com o prefeito Eduardo César. O Prefeito em tempos recentes de vereador fazia oposição ferrenha e mesquinha. Hoje reclama da oposição. Também é preciso lembrar aos que andam falando por aí que Paulo Ramos não perseguia. Perseguia sim, igualzinho ao que acontece hoje. Eduardo César não é original, só sabe copiar. E copia mal.
O prefeito de Ubatuba faz a política do violino praticada por Perón na década de 1970 na Argentina, do "pega com a esquerda e toca com direita" enquanto que Paulo, sabendo do desgaste da direita, que ao lado dele atrasou a vida de Ubatuba ao longo dos anos e o Brasil há 500 anos, busca formas intrusas e oportunistas de se aproximar da esquerda. Não é por menos que ele hoje está filiado ao PDT.

Eduardo César se recusa a receber representantes da comunidade, vereadores combativos e lideres comunitários. Ele teme aqueles que fortalecem a democracia com mobilização popular. Paulo Ramos também se recusou a receber o ex-vereador Domingos dos Santos.

Paulo, em sua avarenta administração fechava a cidade, espantava o turista e baixava a estima da população, que se sentia envergonhada em ter votado em um colecionador de processos. O prefeito Eduardo César, que só sabe copiar, começa também a colecionar processos. Um atrás do outro. Além disso, da mesma forma que seu antecessor, continua assustando a população com a imobilidade das obras e a exploração do turista, fonte de renda de Ubatuba. A extinção da cobrança da COMTUR (Companhia Municipal de Turismo de Ubatuba) era só fachada para enrolar o povo e a imprensa. Esta tudo ai, igualzinho ao governo Paulo Ramos.

César faz uma política de pesca mesquinha e cheia de intrigas com vários representantes da pesca e da agricultura. Paulo jogou R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) na Boca da Barra dos Pescadores com a proposta de desassoreamento e não resolveu nada. Em seu governo a pesca também só andou para trás.

No governo do Paulo a Santa Casa e a Saúde estavam doentes. No governo de César a saúde é o caos. Irregularidades administrativas, Dengue etc.

No governo do Paulo as obras de asfalto duravam seis meses, no governo do Eduardo chegam a levar 20 dias para esburacar, enquanto os homens públicos ao fazer uma obra deveriam pensar nos próximos 30 a 50 anos.

Paulo Ramos utilizava-se do mesmo discurso conservador, que por não ter argumentos para sair de suas encalacradas dizia que tudo não passava de política, como se o seu cargo fosse jurídico ou técnico. Eduardo César, que nada cria e tudo copia, também faz a mesma coisa. "Direitinho". Renega o cargo que exerce embora seja o titular de um dos três poderes. Age de forma preguiçosa e acomodada a se esconder dos problemas.

Paulo Ramos nos seus primeiros seis meses de gestão, entrava e saia escondido pela porta dos fundos da Prefeitura. Ele temia os traídos, correligionários que ansiavam pelo emprego prometido em campanha. Eduardo César traiu o partido ao qual se filiou, traiu o PT e o eleitorado. Faz exatamente o contrário do que havia prometido em campanha.

Paulo Ramos não pensava em conseqüências ao promover a gastança do dinheiro público. Comprou um Passat importado para suas viagens. Eduardo César não tem mais dinheiro para suprir as demandas sociais do governo e fala em tom de baixaria, acusando a oposição, a quem culpa por sua própria falta de capacidade gerencial.

Não existiriam dois lados se não tivesse um, porém tanto Paulo, quanto César se completam. O desgoverno atual é de continuidade. Representa aquilo que temos de pior na política de Ubatuba. Parece coincidência, mas até mesmo na história do Império Romano o CÉSAR perseguia quem se opunha à sua política e por isso Herodes quase sacrificou Jesus Cristo. Aqui é o Ramos quem ainda manda, pois seu time está bem armado e estão todos lá com suas atribuições cumprindo o papel da política da "farinha do mesmo saco".


Nota do Editor: Gerson Florindo de Souza é Vice-Presidente do PT de Ubatuba, Diretor do Sindicato dos Bancários de Taubaté e Região, membro do Núcleo Municipal do Plano Diretor Participativo de Ubatuba. (Fonte: Ubatuba Víbora)

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