Luiz Moura

A administração do "nunca antes (e de novo jamais)" emprega conta-gotas para estimular a cultura... e, mesmo assim, sem qualquer planejamento.

Palestras, cursos, seminários, fóruns de discussão etc., serviriam para alavancar a elaboração dos ditames de uma política cultural que se faz necessária na contribuição do desenvolvimento do município. A Fundart (Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba) deveria açambarcar a idéia e desencadear o processo.

Turismo e cultura, atualmente, andam de mãos dadas. A inexistência de uma política cultural trava o progresso de Ubatuba. Fica impossível pensarmos em uma utilização integrada para os espaços da Biblioteca Municipal, do antigo Fórum, da Cadeia Velha, do Casarão do Porto, do Cine Iperoig e da Câmara Municipal, no Centro.

A formação de espaços públicos, onde a comunidade possa usufruir as criações de artistas ubatubenses e convidados, é necessária para o florescimento da atividade cultural no município. Daí surgem três perguntas: "Falta muito para que a reivindicação do Movimento Ubatuba Viva, de utilização do antigo prédio do Fórum para a cultura, seja concretizado?", "Quando o Legislativo municipal iniciará processo para a construção de uma sede apropriada para o seu porte?" e "Em que pé está a desapropriação do imóvel onde se localizava o antigo Cine Iperoig (imagem acima)?".

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Lembro que participei (como autor), no Cine Iperoig, de um "Festival de Poesia 28 de Outubro". Foi há algum tempo, digo, há muito tempo. Idalina Graça era autora de uma das poesias que disputavam o Festival.

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Vejam que hoje eu não falei da incompetência que impregna Eduardo César e seus cupinchas!