Cara de...
Luiz Moura |  |
A avenida Iperoig, no Centro, já passou por várias "reurbanizações". Em cada uma delas o retorno não fez jus ao montante despendido. Com a execução de "projeto" que o diferencie de seus antecessores o gestor de plantão tenta angariar dividendos políticos transformando-a em um cartão-postal que tenha a sua "cara". De administração em administração acompanhamos essa peleja de vaidades. Eduardo César foi o mais arrojado. Demonstra um interesse pessoal desmedido em promover o tal do "paver". Retirou o mosaico português e substituiu-o por esse treco que diz ser a "tendência mundial", como se o urbanismo fosse ditado pela efemeridade da moda. Trocou a pavimentação de blocos articulados de concreto pelo concreto asfáltico. Implantou, para tomar o lugar da tubulação de concreto que existia, um sistema de captação e escoamento de águas pluviais esquisito (hoje conhecido como "o rego do Dudu"), e, sendo o projeto de "reurbanização" da avenida desconhecido, não sei o que ainda virá. O contrato para a execução da "obra" previa o seu término em 25/11/2006 a um custo de R$ 2.021.849,52. O prazo não foi cumprido e um "termo aditivo" ao contrato foi elaborado. Através de uma fonte, soube que o termo expirou em 30/01/2007. A "obra" (imagem acima) segue em "ritmo Dudu", ou seja, quase parando. Creio que um novo termo aditivo, elaborado em bases desconhecidas, esteja em vigor. Os 365 + 365 + 62 dias da nefanda administração do "nunca antes (e de novo jamais)" foram mais que suficientes para demonstrarem a incompetência de Eduardo César e de seus cupinchas. O impossível aconteceu. A administração Zizinho Vigneron foi superada!
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