Destruindo a praia
Luiz Moura |  |
Eduardo César (?) continua patrocinando o estreitamento da praia do Perequê-Açú (imagem acima). As "obras" da administração do "nunca antes (e de novo jamais)" agravam o nível de erosão costeira já considerado "ALTO" pelos técnicos (Ranking da erosão costeira nas praias paulistas). Elas impossibilitam a recuperação do jundu (vegetação que evita a erosão). Célia Regina de Gouveia Souza (formada pelo Instituto de Geociências da USP com mestrado em Oceanografia Geológica no Instituto Oceanográfico da USP e doutorado em Geologia Sedimentar no Instituto de Geociências da USP) há 22 anos monitora os 600 quilômetros da costa do Estado de São Paulo e alerta para diminuição da faixa de areia: "Quando o nível do mar sobe, o primeiro impacto é nas praias. O mar empurra a praia para dentro do continente e ela tenta se amoldar. Se essa praia tem condição de migrar, tem terreno lá para trás, ela vai tentar atingir o equilíbrio. Se ela não tem espaço acaba sumindo". No "Ranking da erosão costeira nas praias paulistas" Toninhas, Perequê-Açú e Fazenda são praias classificadas com "ALTO" nível de erosão costeira enquanto que Fortaleza, Grande, Barra Seca e Ubatumirim já atingiram situação crítica, ou seja, "MUITO ALTO". Os responsáveis pela fiscalização das ações do Executivo nada fazem. A população ubatubense acompanha, boquiaberta, a descaracterização do município. Será que agüentará esperar 2008?
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