"Pinocchio" César faz história
Luiz Moura |  |
Sei que a morosidade com que as coisas andam (arrastam-se?), no serviço público, não é exclusividade da incompetência técnico-administrativa de "Pinocchio" César e de seus cupinchas. Mas, pela quantidade de pontos facultativos decretada e a gana com que ele começou a trabalhar, em 2006, após passar 2005 concluindo curso universitário em Caraguatatuba, posso deduzir com que vontade empenha-se na resolução dos problemas que se tornam crônicos nessa administração de desgastes. Fiquei surpreso ao receber, às 13h25 do domingo (11), uma nota nada esclarecedora (O que? Quem? Quando? Onde? Como? Por que?) de um acidente. O telefone não demorou a tocar. O Emilio Campi e o Sidney Borges queriam saber se eu tinha alguma informação sobre o ocorrido. Também haviam recebido a nota enviada pela Prefeitura (?). O exíguo tempo decorrido entre o acidente e a nota, estando "Pinocchio" César em viagem a Miami (EUA), obrigam-me a questionar. A empresa que executava os serviços, em um domingo, era uma subempreiteira? O trabalhador que morreu eletrocutado e o que se encontra internado no hospital estão regularmente registrados na empresa? Os operários usavam os equipamentos de segurança necessários ao trabalho de risco que estavam executando? Por que trabalhavam em um domingo? Existia alguém supervisionando os serviços? De quem é a responsabilidade pelo ocorrido? A imagem acima mostra as marcas dos pés, de um dos acidentados, que ficaram gravadas no calçadão executado nessa nova "reurbanização" da avenida Iperoig.
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