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Esportes e Lazer
21/07/2004 - 17h37
Em busca da inédita medalha olímpica
Marcelo Eduardo Braga
 
O atirador paranaense embarca no dia 6 de agosto para Atenas.
 
Luiz Doro / @dorofotos 
  O atirador paranaense embarca no dia 6 de agosto para Atenas.

Conquistar um lugar no pódio olímpico, façanha que ainda lhe falta no currículo vencedor. Esse é o objetivo do atirador Rodrigo Bastos, único atleta nacional no tiro esportivo nos Jogos Olímpicos de Atenas, na modalidade fossa olímpica. Considerado um dos maiores destaques do esporte nos últimos anos, ele se diz preparado e confiante para tentar uma boa performance. Nesta terça-feira, ele conversou com jornalistas em São Paulo, contando um pouco sobre a expectativa e a ansiedade antes do embarque para a Grécia.

"Quero conquistar uma medalha olímpica e sei que isso vai acontecer antes de encerrar a carreira. Pode até não ser em Atenas, mas vou fazer o possível para completar minha lista neste ano", destaca o atirador, de 36 anos, patrocinado pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), apoiadora oficial do esporte. "Fiz o que precisava e estou confiante num bom desempenho na Grécia. Tudo, porém, vai depender do dia", confessa.

Rodrigo ressaltou que preferia não ser o único atleta nacional em Atenas. "Gostaria que tivéssemos outros atiradores. Além de ser bom para o esporte, dividiria um pouco o peso nos ombros", brinca. "Mas o tiro esportivo está passando por uma mudança, graças ao trabalho realizado pela Confederação e ao patrocínio da CBC, que criou um calendário muito forte para a revelação de valores para a modalidade", completa.

Ele já se decidiu com relação à nova arma, uma Beretta DT 10 Trident. "Vou utilizar a arma nos Jogos. Trata-se do que há de mais moderno na modalidade e tenho certeza de que me ajudará. O tempo que falta para o início da competição será utilizado para a melhor adaptação. O título na Copa Rizzini, no final de semana, em Americana (SP), pesou na minha decisão", declara Rodrigo, que nesta fase final de preparação tem atirado cerca de 300 pratos por dia.

Com relação à ansiedade antes da estréia em sua segunda Olimpíada (foi sétimo colocado em Seul/88), o atirador disse estar tranqüilo. "Não há motivo para se desesperar. Minha vida sofreu uma mudança muito grande nos últimos meses, especialmente após a medalha de prata em Santo Domingo. Conquistei tanta coisa em pouco tempo, inclusive conseguindo construir um estande na minha casa. Agora tudo está funcionando bem e vou fazendo minha parte no processo", explica.

Ainda sobre o Centro de Tiro de Guarapuava (PR), Rodrigo esclarece que o objetivo é a formação de novos atiradores. "Nossa meta é justamente essa. Temos já um grupo de 100 pessoas, que está praticando com condições de progredir rapidamente. Além disso, quero passar um pouco da minha experiência aos mais novos, especialmente tudo o que aprendi e as pauladas que levei nesse tempo", encerra.

Currículo

Rodrigo Pimentel Bastos nasceu em Guarapuava e, aos 12 anos, em 1979, teve seus primeiros passos no esporte, na modalidade de tiro, quando da fundação do Clube de Caça e Tiro de Guarapuava, já revelando seu talento. Continua até hoje colecionando títulos e destacando-se no cenário brasileiro e internacional.

A partir de 1984, especializou-se na modalidade de Fossa Olímpica, já introduzida nos Jogos Olímpicos, e participou da 1ª seletiva para a Olimpíada de 1984, classificando-se em 2º lugar e quebrando seu próprio recorde de 196/200; inscrito em Torneios Pré-Olímpicos como a Copa Benito Juarez, no México, conseguiu para o Brasil a 1ª medalha de ouro, campeão da modalidade Fossa Olímpica, competindo com os melhores atiradores do mundo.

Nos anos seguintes, a ascensão de Rodrigo Bastos foi extraordinária e hoje ele está ranqueado entre os melhores do Brasil e é respeitado em nível mundial. A conquista da vaga para Atenas, após a medalha de prata em Santo Domingo, na República Dominicana, marcou o retorno em grande estilo do atirador.

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